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Como usar o dinheiro esquecido para pagar dívidas

Recentemente, o Banco Central (BC) liberou a consulta e o saque de valores referentes a possíveis "dinheiros esquecidos" em bancos, permitindo a muitas pessoas terem acesso a uma fonte monetária mais que bem-vinda no momento.

Quem tiver o direito a esses valores, pode usá-los como bem quiser ou entender. Porém, uma dica de como aproveitá-lo bem é usá-lo para quitar dívidas pendentes, especialmente aquelas referentes aos cartões de crédito e a empréstimos – dois dos maiores pesadelos do brasileiro.

Nos últimos anos, a situação econômica do Brasil já não era das melhores, e agora, diante do contexto da invasão russa à Ucrânia, a tendência é piorar. Considerando a decisão dos Estados Unidos de suspender a importação de petróleo e gás russos na última terça-feira (8), é de esperar um impacto sobre o preço dos combustíveis e dos serviços associados à eles – no caso, diversos produtos essenciais à sociedade.

Por isso, tenha em mente que a probabilidade do preço de alguns produtos aumentar num futuro próximo é muito grande.

Soma-se esse aumento dos preços com os juros nacionais já altos, e o resultado é uma situação extremamente desfavorável para os cidadãos – em especial os devedores.

Por isso, quitar suas dívidas o quanto antes é uma forma de evitar os efeitos negativos dos juros futuros, bem como o estresse e a ansiedade que sempre acompanham o devedor.

Mas não basta apenas quitar suas dívidas: é preciso se organizar para evitar criar novos débitos.

Uma boa forma de fazer isso é criar um orçamento que englobe a realidade de cada pessoa, deixando claro o quanto de dinheiro total ela tem disponível, o quanto ela irá pagar com contas fixas, e o quanto ela poderá gastar com despesas extras (como saúde, alimentação fora de casa ou até mesmo lazer, por exemplo).

Para isso, é preciso anotar todos os gastos fixos do mês e o quanto eles impactam no montante total, de forma a descobrir o que sobrará para os demais gastos. Depois disso, basta se planejar e se controlar para gastar o que estiver dentro desse limite.

Porém, mais importante que criar um orçamento, é preciso segui-lo. Muitas pessoas acabam se perdendo nessa parte, pois chegam a delimitar o quanto tem disponível e o quanto podem gastar, porém, ao decorrer do tempo, ignoram esse planejamento e começam a gastar mais que o possível.

Lembre-se: ao longo de um mês inteiro, o que mais pesa no bolso são as pequenas despesas, e não as grandes.

Quando uma pessoa gasta 5 reais, ela não se importa, afinal, aquilo mal irá afetar seu orçamento. Então ela faz uma compra aqui e outra ali, somando-se pequenos gastos pouco a pouco. 5 reais viram 10, e depois 20, e depois 100. Ao fim do mês, a somatória dos ditos pequenos gastos chega ao valor de 500 reais, e isso sim afeta e muito o orçamento.

Por isso, num mundo em que pequenos serviços têm se tornado cada vez mais populares (como aplicativos de corrida e aplicativos de fast-food), é preciso tomar cuidado para que pequenos gastos não virem uma bola de neve incontrolável.

Além disso, também é preciso mudar os hábitos de consumo. A forma mais prática e simples de se fazer isso é evitar produtos e serviços muito caros, trocando-os por alternativas mais baratas.

Em resumo, aproveite essa oportunidade única de injeção de recursos e foque em se afastar da inadimplência. Quite suas dívidas e, se possível, guarde recursos para emergências futuras. Aproveite também para renegociar suas dívidas, pois às vezes um bom acordo pode ser adquirido e o juros e débito reduzidos – o que é bem vantajoso para você!

Caso possua algum outro investimento ou poupança, pense em retirar alguma parte para ajudar na quitação – ainda mais com as taxas de rendimento estando bem baixas ultimamente.

E não se esqueça: após quitar seus débitos, evite ao máximo criar novos! Organização, planejamento e controle são essenciais para uma boa vida financeira.

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