A dica mais importante é armazenar as Criptomoedas em alguma corretora de confiança e sacar as mesmas somente quando necessário.
Na atualidade, a utilização das criptomoedas constitui uma das maiores vantagens em transações imediatas, desprovido de impostos e controle estatal, portanto, em custos baixos, dispensando a preocupação com intermediários ou as altas taxas próprias do câmbio.
Entretanto, estas mesmas moedas digitais são muito voláteis, cujo manejo é mais complexo e comporta uma série de riscos. Segundo estatísticas da plataforma Whale Alert, nos quatro anos anteriores ao nosso, em torno de US$ 38 milhões em escala de moedas virtuais sofreram ações fraudulentas que prejudicaram investidores.
São perigos possíveis e sempre eminentes sobre a estrutura das moedas virtuais. Basicamente, cada moeda digital consiste em um bitcoin, ou seja, uma espécie de algoritmo criptográfico único, o qual não tem chance de ser replicado ou substituído.
Mas, por se tratar de um sistema descentralizado, desprovido de todo tipo de autoridade que atue como poder regulatório ou fiscalizador, sobre o mesmo, as criptomoedas garantem maior capacidade de acúmulo de valor e eficientes transferências de riquezas que dispensam a mediação de sistemas bancários.
Como foi dito, por se tratar de um sistema que opera fora de todo controle estatal, não existe uma garantia de segurança entre cada transação. Não há lei aplicável a isso. Portanto, o que se pode aconselhar é que cada investidor tome todos os cuidados possíveis para armazenar de forma segura suas moedas virtuais, por ser a única pessoa responsável pelas mesmas.
Para auxiliar todo investidor nesse campo, valem algumas dicas. É importante estar constantemente ciente de que o sistema bitcoin permanece vulnerável ao ataque de crimes cibernéticos, perpetrados via malwares que invadem computadores e furtam essas moedas. A dica mais importante é armazenar suas moedas digitais em alguma corretora de confiança e sacar as mesmas somente quando necessário.
A – Escolher, com bastante cuidado, a corretora, pesquisando todo o seu histórico, diretrizes e serviços, bem como o CNPJ e unidades físicas; capacidade de garantir maior segurança e quantas queixas estão registradas em sites de ouvidoria. Especialistas da Clear Sale aconselham a não efetuar qualquer transferência sem essas pesquisas.
B – Ainda que suas moedas virtuais possam estar armazenadas em boa corretora, cada cliente deve manter atenção sobre a segurança de seus próprios recursos, tais como smartphones e computadores, por onde efetuam suas consultas e são constantemente alvos de hackers. No momento em que um investidor acessa seus próprios dados no sistema, criminosos estão espreitando os lucros da pessoa, sua base de dados, para tentar furtar moedas digitais, bem como monitorar os passos do investidor no sentido de tentar comandar saques junto à corretora, passando-se pelo próprio cliente da instituição. Isso é muito comum hoje.
C – Cuidar com os e-mails que chegam constantemente. O famoso spam é mais que uma realidade. Sejam e-mails ou mensagens de texto via smartphone, é muito importante estar bem atento aos avisos fake, sobretudo aqueles que anunciam as melhores promoções do mundo. Nunca dê seu click em qualquer dessas notificações, basta desprezá-las que perdem qualquer efeito, sobretudo invasivo. O risco de permitir que malwares se instalem em seus dispositivos para furtar códigos de senhas é altíssimo. Simplesmente ignore.
D – Quando for efetuar transferência de suas moedas virtuais para a sua corretora, ou uma que seja qualquer transação financeira, verificar com bastante atenção se o destino da ação está correto, se é exatamente o que foi determinado pelo investidor e reconhecido pelo sistema. Evita qualquer tipo de comando mais ultrapassado como cópia e colagem, os quais, embora práticos, são extremamente vulneráveis aos hackers, pois se trata de um tipo de recurso antigo, quando as invasões a sistemas não eram nada comuns, o que poderia acarretar a interferência e alteração sobre a carteira do destino dos valores, desviando os mesmos aos criminosos.
Por Paulo Henrique dos Santos
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