São Paulo 5/7/2021 –
As lições que o reality traz sobre como o uso das ferramentas corretas, trabalho em equipe, sincronia e raciocínio lógico são diferenciais para o sucesso do fluxo de vendas
O reality show No Limite, que estreou no dia 11 de maio na Rede Globo, coloca dois grupos de participantes testando suas habilidades e limites ao máximo, passando por provas e desafios que levam à exaustão, em busca de pequenas conquistas que levarão à grande vitória.
O programa se passa na natureza selvagem, mas traz importantes aprendizados para o mundo corporativo, principalmente para o setor de vendas, que convive com pressão constante para atingir metas.
Maucir Nascimento, especialista em growth, marketing e vendas e cofundador da Speedio, uma plataforma de Big Data para geração de leads B2B, afirma que as provas do programa podem ser utilizadas como verdadeiras analogias para o ambiente de trabalho e o próprio fluxo de vendas.
“Além de entreter, esse tipo de show nos oferece lições valiosíssimas para a vida e para o trabalho. No caso do No Limite, a persistência, união, raciocínio lógico e outras questões podem ser aprendidas para que apliquemos tudo isso no nosso local corporativo”, argumenta.
União e trabalho em equipe
Em diversos momentos da competição, há presença de uma corda. Seja para guiar o grupo, ou ainda em provas de resistência ou de força, ela simboliza a conexão entre os membros de cada grupo e a uma disputa com o time adversário.
Maucir explica que características como trabalho em equipe, união e sincronia são essenciais tanto para quem está competindo no programa, quanto para vendedores. A corda pode representar as metas a serem batidas.
“O time de vendas precisa estar em harmonia e unido para que os objetivos sejam alcançados. O simbolismo de todos segurando a corda indica esse trabalho em união em torno de um propósito com a contribuição de cada membro em específico”.
Processo de vendas: uma verdadeira caça ao tesouro
O raciocínio lógico e o pensamento rápido são habilidades importantes em provas de caça ao tesouro, que também são bastante comuns em realities. Essas competências servem para analisar as pistas que indicam o local onde está o objetivo.
O especialista diz ainda que a inserção de objetos como chaves e baús faz esse tipo de teste ficar ainda mais complexo e desafiador. O cenário é bastante sugestivo para uma analogia com um fluxo de vendas, já que estratégias corretas para cada etapa serão o diferencial entre uma vitória e uma derrota. Sobre isso, Maucir analisa:
Pré-venda
O processo de pré-venda é parecido com o início de uma prova da estreia do programa, onde a missão era encontrar chaves escondidas na areia, que abririam baús que continham objetos de valor para os participantes do reality. No processo de vendas, assim como todas as tarefas, essa fase de pré-venda é essencial para o restante do processo, porque definirá se haverá tempo para executar outras funções ou não.
Para não realizar a busca no “escuro”, os vendedores precisam estar equipados com as ferramentas corretas, assim como os participantes do programa. No caso das vendas, utilizar um serviço de prospecção de Big Data, como o oferecido pela Speedio, seria como utilizar um detector de metal para achar as chaves no meio da areia.
Os equipamentos dão a direção correta e permitem chegar ao objetivo com mais agilidade. Um serviço de prospecção com Big Data como o da Speedio une o volume com a especificidade, já que oferece filtros para que os perfis exatos e contatos dos decisores (pessoas que decidem se uma venda será ou não realizada) sejam encontrados.
No reality show, os participantes são obrigados a cavar a areia com as mãos para encontrar as chaves, assim como fazem as empresas quando executam um processo de prospecção de novos clientes sem utilizar dados de qualidade. Prospecção na unha é um termo comum utilizado por pessoas da área comercial que tem que buscar contatos de empresas no Google para alimentar suas tentativas de qualificação.
Closer
Com as chaves em mãos – e os contatos dos decisores corretos, no caso do fluxo de vendas -, é a hora de decidir qual a chave que abrirá o baú correto. Por causa da velocidade que foi garantida na etapa anterior, neste momento a equipe adversária e os concorrentes ainda executarão a tarefa que você já superou; enquanto o time que atuou na prospecção da chave de forma mais inteligente, tem mais tempo pra selecionar o baú correto.
Nas vendas, pode-se dizer que chegou o momento do closer. Ele é o profissional responsável pelo fechamento dos negócios, ou seja, a efetivação da venda. Conhecendo o cliente em potencial e sabendo de todas as dores dele, o closer consegue estabelecer um rapport maior – uma relação empática – para oferecer uma solução mais assertiva. Na analogia “No Limite”, esse competidor seria sagaz em encontrar a chave correta, por causa da precisão em solucionar os desafios.
“Podemos aprender com esses reality shows que na maioria das vezes as ferramentas certas, a delegação de funções e o trabalho em equipe são essenciais para qualquer time que queira ser vencedor. Dificilmente uma equipe que não possui requisitos como esses terá sucesso. No fluxo de vendas é praticamente a mesma coisa. Pensar nas estratégias gera uma economia de energia que poderá ser gasta em outras tarefas adiante. Some o sucesso de cada tarefa e o resultado será a conquista de cada vez mais clientes”, finaliza Maucir.
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