Governo pode aprovar novo benefício para substituir o Auxílio Emergencial. Valor seria de R$ 200.
O ano passado, 2020, marcado pela crise de pandemia, por conseguinte, crise econômica, social, da saúde, teve como uma espécie de tábua de salvação o programa Auxílio Emergencial, promovido pelo governo federal. Depois do encerramento do benefício do auxílio emergencial, no mês de dezembro de 2020, os gestores do governo Bolsonaro estão planejando, para colocar em prática, novo programa social de mesma natureza. Trata-se do Benefício de Inclusão Produtiva (BIP).
De acordo com o novo projeto, existe a expectativa de que o BIP comece a ser pago, ao longo dos próximos três meses, dentro do valor de 200 reais. Este dado foi oficialmente anunciado por meio do Blog Camarotti, gerenciado pelo jornalista Gerson do canal de TV Globo News. A pauta deste novo benefício, neste novo projeto, vai contemplar, mais ou menos, a metade dos cidadãos que tiveram o direito de receber a soma do auxílio emergencial no ano passado. Nesta nova etapa serão em torno de 30 milhões de civis. Todas as pessoas que, muito provavelmente, serão agraciadas com o novo benefício, compõem o grupo de cidadãos que não possuem carteira de trabalho assinado, no momento, e não recebem outro benefício, como o Bolsa Família.
É claro que todos esses mesmos benefícios, sobretudo o auxílio emergencial, constituem um processo de endividamento do país, dado que esses recursos são escassos, em termos de fundos bancários, tal como frisou o presidente Bolsonaro, ano passado, depois de estabelecer o valor de 600 reais para pessoas desempregadas, ou trabalhadores informais, e 1.200 reais para mães solteiras, na mesma condição.
Outro destaque deve ser observado aqui:
Junto a esse projeto, existe outro estudo em curso, que proporá, em breve, via emenda, o aumento transitório sobre o valor médio pago pelo programa Bolsa Família. Conforme as informações angariadas, todos os membros do governo estão em pleno acordo que esse processo intensifica a ideia de distinguir, rigorosa e explicitamente, esses benefícios, ou seja, entre a assistência social e o benefício pontual destinado aos trabalhadores, tal como foi pago no auxílio.
Todo esse projeto está em debate e logo virá à luz, dado que o novo presidente da Câmara (Arthur Lira do PP-AL) e do Senado (Rodrigo Pacheco do DEM-MG), encontram-se reunidos junto ao ministro da Economia (Paulo Guedes) para diálogo e determinação da possibilidade de se estender o programa auxílio emergencial, neste primeiro semestre de 2021.
O que justifica essa retomada do benefício, de restabelecer novo ciclo de pagamento do auxílio emergencial, é a chamada “segunda onda da pandemia de Covid-19”, a qual, embora menos grave, ainda está incentivando uma série de medidas rigorosas de isolamento e suspensão de alguns tipos de atividades econômicas, causando falências e desemprego.
Mas, nesse novo projeto de benefício, na mesma plataforma do auxílio emergencial, o atual governo sinaliza que agora o auxílio será no valor de 200 reais, abaixo do anterior, de modo a substituir, em parte, o anterior auxílio emergencial. Este é um verdadeiro processo de equilíbrio, para que a própria economia do país não quebre. É necessário aguardar por mais atualizações, na próxima semana.
Sumarizando: devido à segunda onde de pandemia, o atual governo Bolsonaro está em reunião com ministros e analisa um novo projeto de criação de outra edição e benefício social emergencial, cujo pagamento será de menor vulto, porém, será muito pontual, ao longo de três meses, em substituição ao já extinto programa de auxílio emergencial.
Paulo Henrique dos Santos