Antecipação do Abono Salarial e 13º dos Aposentados 2021

Governo deve antecipar o pagamento do Abono Salarial e 13º dos Aposentados 2021.

O que era esperado veio a concretizar neste ano de 2021, o número de casos confirmados de Covid-19 dispararam em praticamente todo Brasil e diante deste cenário o presidente resolveu antecipar o pagamento não só do 13º salário dos aposentados do INSS como também do abono salarial e espera que esta medida ajude a manter o mercado mais aquecido.

Início de ano é sempre difícil para todos, principalmente pela quantidade de impostos que são pagos, além do fato de que o comércio tem uma grande queda nas vendas, mas a antecipação desses pagamentos pode ser de grande valia.

Essa medida foi adotada no ano passado e os resultados positivos fizeram com que fosse repetida agora. Assessores presidenciais informaram que a meta é pagar a primeira parcela do 13º já no próximo mês. E a segunda parcela seria paga aos aposentados e pensionistas do INSS em março. Esse mesmo calendário terá validade para a antecipação do abono salarial.

A equipe de Paulo Guedes já está trabalhando para providenciar a formalização desta medida, mas o ministro da Economia tem analisado se realmente é possível antecipar a primeira parcela para fevereiro. Importante lembrar que esta medida não traria nenhum custo extra para o governo, uma vez que o Orçamento deste ano já conta com previsão de verba para esta determinação.

Um assessor presidencial disse que diante do 'recrudescimento da doença', o governo resolveu não ficar esperando e agir rapidamente, então foi decidido que o protocolo de 2020 deveria ser seguido e assim antecipar o 13º dos aposentados, além do abono salarial. Para esse assessor já estaria praticamente definido que os pagamentos seriam em fevereiro e março, mesmo com Paulo Guedes tendo dito que estaria analisando essa possibilidade.

Ainda de acordo com esse assessor presidencial, a antecipação dos benefícios atenderá uma boa parcela da população brasileira que está enfrentando sérias dificuldades financeiras por causa da pandemia, principalmente os idosos.

Outra questão que tem sido algo de debate e polêmica é o auxílio emergencial que chegou ao fim no ano passado, mas muitos alegam que ele deveria continuar por mais um período, já que os casos confirmados de Covid-19 voltaram a disparar e o país segue em crise econômica.

A equipe do Ministério da Economia acredita que esse não é o momento para lançar um novo benefício e que a vacinação em massa já será suficiente para que todos possam retornar ao trabalho com segurança e com isso o país vai voltando ao que era antes e automaticamente a economia registrará uma melhora contínua.

O assessor presidencial acredita que a contaminação tem resultado em altas em vários estados e a antecipação do 13º e abono salarial já serão suficientes para ajudar uma parcela da população e assim será possível aguardar a chegada da vacina que ainda não tem previsão de quando estará disponível para os brasileiros.

O Congresso estará retornando dentro de algumas semanas e com isso poderá dar início a novos debates juntamente com o governo federal para ver a possibilidade de criar um programa social novo, mas sem ultrapassar o teto dos gastos públicos.

O presidente está se preparando para que os beneficiários do Bolsa Família retornem ao programa, já que no ano passado muitos optaram pelo auxílio emergencial, que pagava um valor maior, sendo R$ 600 na primeira fase e R$ 300 na segunda.

Como o auxílio emergencial chegou ao fim em dezembro e não terá mais continuidade, quem já estava cadastrado no Bolsa Família retornará ao programa que deve ter seu valor aumentado de R$ 190 para R$ 300. Existe a previsão que 300 mil famílias deverão ser aprovadas no programa.

O Bolsa Família atende atualmente cerca de 14 milhões de famílias, mas especialistas acreditam que as novas ‘vagas’ não serão suficientes para o grande número de pessoas em dificuldade financeira.

Por Russel