Os juros do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas registrou queda e passa operar em 363,3% ao ano.
Com o menor valor registrado em dois anos, a taxa média de juros do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas sofreu recuo e passa operar em 363,3% ao ano. Vale destacar que, segundo o Banco Central, os dados são de maio, que por sinal é o segundo mês em que vigoram as novas regras da referida modalidade. Trata-se de um resultado muito bom para aqueles que utilizam o cartão de crédito com frequência. A última vez que essa taxa ficou abaixo do patamar indicado foi no mês de maio de 2015 quando chegou a 355%.
Vale destacar que 2017 vem registrando quedas sucessivas da taxa de juros do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas. No mês de abril, por exemplo, os juros recuaram de 490% para 422,5% ao ano. Vale destacar que o mês de março foi o último a operar antes das mudanças nas regras que estabelecem tal taxa de juros.
Em resumo, a nova regra estabelecida para o cálculo da taxa destaca que o rotativo só poderá ser utilizado até a data do vencimento da fatura seguinte. Dessa forma, caso o cliente não tenha efetuado o pagamento total da fatura na data de vencimento prevista, o restante deverá ser parcelado ou quitado.
Além disso, saiba que a expectativa do governo federal é que tais medidas acarretem na queda brusca dos juros do cartão de credito em comparação com a atual taxa praticada. Com isso, a taxa deve recuar para 245% ao ano. Porém, é importante destacar que mesmo se essa queda acontecer, a taxa de juros cobrada no Brasil ainda será bastante elevada se comparada com os padrões internacionais.
O Banco Central ainda destaca que no mesmo período, maio de 2017, os juros anuais do cheque especial pessoas físicas registram queda de 328% para 325% ao ano.
Outro parâmetro que registrou queda foi o juro bancário médio. Com isso, a taxa média de juros referentes às operações de crédito vinculadas ao sistema financeiro recuou um ponto percentual em maio, passando a operar em 29,2% ao ano. A taxa média no credito livre, por sua vez, ficou em 46,8% ao ano após uma queda de 2,5 pontos percentuais.
Por Bruno Henrique
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