Para quem é um usuário assíduo dos serviços prestados pelos Correios no Brasil pode ir preparando o bolso, pois as tarifas da instituição ficaram mais caras a partir desta segunda-feira , dia 08, em todo o país.
O ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) autorizou um reajuste de mais de 7,40% nos preços dos serviços de postagens cobrados pelo órgão e que deverá abranger tanto as tarifas cobradas para postagens nacionais quanto as internacionais.
Com isto, os brasileiros vão pagar o valor de R$ 1,23 para enviar uma simples carta comercial de até 20 gramas para qualquer parte do país. Antes o preço cobrado era de R$ 1,15. Outros serviços oferecidos pela instituição como o telegrama, que pode ser escrito a partir da internet, teve seu valor reajustado de R$ 7,07 para R$ 7,60 por cada página a ser redigida.
A medida faz parte do reajuste anual de tarifas feitas pelos Correios e ficou bem abaixo do mesmo aumento dado em 2016, que foi de 10,7%.
O aumento é resultado do chamado Índice de Serviço Postal (ISP), que é calculado tendo-se por base outros índices econômicos como o IPCA, INPC, o IGP-M, o IPCA Transporte e o IPCA Saúde. O primeiro parâmetro é aplicado exclusivamente para as instituições que funcionam em âmbito nacional e que fazem parte do monopólio exercido pela instituição para com os serviços de postagem que operam em território brasileiro.
A elevação das tarifas pelos Correios tenta minimizar os efeitos de uma crise econômica que atingiu esta instituição brasileira, cujos resultados financeiros vêm despencando o seu faturamento desde de 2014.
No ano de 2015, os Correios chegaram a amargar um prejuízo de R$ 2,1 bilhões e de R$ 2 bilhões em 2016.
Com a crise econômica batendo na porta da instituição, cerca de 250 agências foram encerradas em todo o território brasileiro.
Na tentativa de recuperação econômica, a instituição optou por implantar um programa de demissão voluntária, ainda o final do ano de 2015, além da modernização de seus serviços para que pudessem operar em todo o país.
A expectativa do governo é que a empresa possa recuperar a sua atual situação econômica para assim evitar uma possível privatização, já preconizada pelo atual ministro das Telecomunicações, Gilberto Kassab.
Emmanoel Gomes
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?