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Rendimento da Poupança com Selic menor

Rendimento da poupança poderá ser maior com a Selic a 9% ao ano, podendo superar a renda fixa.

Os juros básicos estão previstos para baterem a marca de 9% ao ano ou até menos no final de 2017 e isso pode fazer com que a caderneta de poupança seja ressuscitada.

Hoje, com a Selic nos 12,25% ao ano, as cadernetas perdem ainda para os fundos mais conservadores, os antigos Curto Prazo ou DI, que possui uma taxa de administração de no máximo 3% para períodos maiores, onde o imposto é um pouco menor, e para todos os prazos de 2%, visando um retorno de cerca de 7,4% líquidos no ano.

Entretanto, caso o juros abaixe realmente para os 9% esperado por vários analistas e bancos, apenas fundos que possuem taxa de administração inferior ou igual a 1% irão ganhar das cadernetas de poupança por qualquer prazo. Os que possuem 1,5% de taxa irão superar a poupança para períodos maiores que 2 anos, onde é mais baixo o imposto.

O fato é que quanto mais baixa for a taxa de juros, o impacto da taxa será maior sobre seu rendimento. Tal taxa de administração cobrada pelo banco incide sobre o valor total e não apenas sobre o quanto rende.

Desta forma, possui um efeito maior no momento que a taxa de juros for menor. Por exemplo, com os juros a 9%, num fundo que cobra 3% no ano, a instituição ficará com 1/3 da rentabilidade da aplicação, deixando para o investidor 6% ao ano, que ainda terá de pagar imposto sobre tal rendimento.

Haverá também casos onde a instituição financeira irá ganhar mais que o próprio aplicador, por exemplo, nas carteiras que possuem taxas nos valores de 5%, 5,5% e 4,5% ao ano.

O investidor também tem seu ganho diminuído pelo imposto de renda, o qual pode variar entre 22,5% para período de seis meses, de seis meses a um ano 20%, 17,5% para um período entre um e dois anos e acima disso, 15%. Quanto menor for o período, o imposto será maior e rendimento menor.

Entretanto as cadernetas contam com a vantagem de um rendimento mínimo ao ano de 6,17% sem IR, somando ainda a taxa referencial.

Por Filipe Silva

Poupança


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