Se os dados do Produto Interno Bruto (PIB) se confirmarem nesta terça-feira, dia 07, a economia brasileira parece que começa a dar os primeiros sinais de que pode estar saindo do chamado ‘fundo do poço’. Depois de amargar uma grave queda, já iniciada no ano de 2014 e há cerca de três anos amargando uma crise que parece que só está se aprofundando, alguns sinais já podem expressar uma ligeira recuperação que, se tudo correr como está, poderá em breve dar sinais mais visíveis de recuperação econômica.
Se a previsões sobre o crescimento econômico se confirmarem neste começo de março, os novos dados sobre o PIB irão mostrar que o país acabou de passar por sua pior crise recessiva de sua história em 2014. Ela pode ser expressa tanto pelo seu tamanho, quanto pela sua duração, considerada ampla nos dois parâmetros.
A aposta dos economistas para que o país possa sair definitivamente da crise é considerar fatores significativos que podem contribuir para este crescimento. São eles: a procura dos investidores por novas commodities, a esperada queda dos juros e das taxas de inflação e a elevação da safra agrícola.
Os executivos dos grandes bancos brasileiros estão confiantes com a queda na relação entre o que se vende e o que se compra de outros países. Alguns já comemoram antecipadamente a redução para níveis bem perto dos que foram apurados para o começo da pior crise em 2014. Some-se a isto a elevação dos preços das commodities, o que beneficia o exportador brasileiro, gerando mais lucro interno, além de valorizar a moeda nacional e contribuir para a queda da inflação.
Além disto, o país já dá os primeiros sinais de que a safra agrícola deverá ser recorde este ano, o que contribui para a redução dos preços internos e consequentemente, a redução da inflação. Os exportadores poderão comemorar, inclusive com a valorização do setor de máquinas, o que só tem a lucrar com a elevação do lucro com as exportações.
Como um efeito cascata, a queda da inflação, em decorrência da queda dos preços, poderá levar o Banco Central cortar a taxa básica de juros, o que já está sendo feito, por exemplo, com a taxa Selic desde o mês passado. Com isto, um dos principais entraves para a elevação dos níveis econômicos se reflete na população, com a elevação do consumo. Estes níveis permitem então a redução de um dos maiores fantasmas da crise: o desemprego. Se tem mais gente consumindo, mais produção e, consequentemente, mais mão de obra tem que ser contratada.
Emmanoel Gomes
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Voces deveriam sair do ramo da reportagem e ir pra propaganda! Parabens pela escrita superficial nos dados e digna de premio de agencia de propaganda! O rei dos coxinhas agradece.