Confira aqui algumas dicas de como renegociar dívidas com o banco.
A cada ano o índice de inadimplência de brasileiros aumenta de forma considerável. Número que aumentou ainda mais em 2016, em decorrência da forte crise econômica pela qual o país vem atravessando.
A maioria dos inadimplentes brasileiros possuem dívidas com instituições bancárias, cujos juros são altos e assim a cada ano a dívida vai se tornando maior e mais difícil de ser quitada.
E com a chegada de um novo ano, a maioria dos bancos procuram seus devedores para propor uma negociação da dívida. O que pode ser uma boa oportunidade para quem deseja pagar e tirar o nome do cadastro negativo.
Se você faz parte do grupo de brasileiros que possuem alguma dívida com algum banco ou instituição credora e deseja fazer um acordo para pagar o que deve e tirar seu nome do cadastro de inadimplentes, veja aqui as dicas de como fazer um bom acordo:
– Antes de procurar a instituição a qual você possui débitos faça uma lista com todos os seus gastos mensais e essenciais e veja o que sobra. Com base nesse valor estipule um valor que você possa pagar sem comprometer as dívidas fixas e essenciais. Dessa forma, já leve esse valor anotado e o apresente.
– Antes de fechar o acordo procure se informar sobre as taxas de juros. Se as taxas estiverem muito altas, não assine o novo contrato. Há bancos que tentam se aproveitar nesse quesito. Por isso pesquise. Para realizar essa pesquisa, consulte em http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/TXJUROS/ ou peça ajuda a alguém que entenda melhor. Se caso as taxas estejam realmente abusivas, faça outra proposta e se a instituição credora se negar a baixar os valores, faça uma denúncia ao Banco Central ou ao PROCON. Nesse caso, os bancos acabam cedendo.
– Depois de assinado o acordo, comprometa-se a pagá-la. Para não ficar enrolado, procure cortar os gastos supérfluos. E sempre que aparecer um dinheiro extra, como o 13º, por exemplo, use-o para abater no valor da dívida, assim você termina de pagá-la mais rápido e se livra da dívida e dos juros mais cedo.
Em tempos de crise, uma dica importante é evitar os financiamentos a longo prazo.
Sirlene Montes
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