Equação leva em conta o mercado norte-americano e nele o valor do imóvel não pode ultrapassar a soma de 15 anos de aluguel mensal.
Será que vale mais a pena comprar ou alugar um imóvel? Essa pergunta é comum e especialistas da área de investimentos contam com opiniões distintas. Para Erik Brynjolfsson, que é economista do MIT, a melhor opção é comprar se fizer uma observação no ponto de vista de dívidas. Outros já apontam que é uma má ideia investir na compra.
Os dois lados apresentam bons argumentos. No mercado brasileiro de imóveis, os especialistas dão conta que há de se ter um cuidado no momento que fará o investimento em um imóvel. O autor do livro "How Millenials Can Get Rich Slowly", William Bernstein, aponta que há uma equação para esse tipo de pensamento antes de colocar dinheiro no investimento. A equação foi retratada em uma das edições do New York Times.
A publicação apresenta que a pessoa não deverá gastar na compra de um imóvel um valor que supera os 15 anos do aluguel mensal. O motivo para isso seria que um comprador que invista mais que esse tempo citado de aluguel poderia fazer uso melhor desse dinheiro com no mercado imobiliário (sempre observando o custo de uma casa própria).
Em um apartamento que tem o custo do aluguel mensal em quatro mil dólares, por exemplo, a pessoa não deveria, segundo a equação de Bernstein, pagar um valor maior que 720 mil dólares em uma propriedade equivalente.
A reportagem do New York Times aponta que o cálculo a ser feito é: 180 vezes o preço do aluguel mensal do imóvel que será igual ao preço máximo da compra. Esse cálculo é bom ressaltar, é feito com base nos valores do mercado dos Estados Unidos. A dica dos especialistas nesse caso é procurar por investimentos que façam sentindo frente ao seu perfil e realizar uma análise da rentabilidade dos mesmos em 180 meses.
Especialistas do mercado brasileiro apontam que um cálculo destes é complicado de se fazer para a nossa realidade. Isso acontece pois os prazos de financiamento, exigência da comprovação de renda, taxas do financiamento, entre outros detalhes, são distintos no Brasil em relação aos Estados Unidos.
No mercado norte-americano, por exemplo, não existe um custo alto do cartório, o que já apresenta uma grande parte dos ganhos em uma operação de imóveis.
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