52,3% foi o aumento nas contas de energia brasileiras nos últimos doze meses segundo o IBGE. Pagar a conta já está virando o pesadelo de muita gente com preços cada vez mais altos e a previsão para melhora nessa situação dá um prazo longo: até 2018.
Eduardo Braga, Ministro de Minas e Energia (MME), afirmou que as tarifas relacionadas à energia só conseguirão voltar a preços competitivos em 2018. Ele também afirma que nos próximos anos a pressão para aumento será menor que aquela ocorrida entre 2014 e 2015. O ministro justificou os aumentos excessivos nos meses mais recentes por uma alta nos preços de geração e transmissão, mas que problemas como esses já ficaram no passado e a situação deve ser normalizar.
Em 2016 a quantidade de eletricidade que cada usina hidrelétrica pode oferecer cairá em até 10%, um dos motivos que farão o preço da energia continuar alta até 2018. Essa diminuição é ocasionada por diversos fatores como seca, assoreamento (acúmulo de resíduos sólidos no fundo das represas que diminui a profundidade) e desvios d’água. Como o plano do governo para gerir essa diminuição ainda está em discussão não existem previsões para o valor que subirá a tarifa energética.
Nesse ano 29 usinas hidrelétricas foram leiloadas como concessões com contratos válidos pelos próximos 30 anos. O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica diz que a conta de luz sofrerá pequenos efeitos com essas concessões, uma boa notícia para quem já viu as contas subirem tanto. O governo tomou a decisão de ceder as concessões para antecipar investimentos e reduzir a queda na distribuição elétrica. Também espera-se que o sistema seja modernizado e torne-se mais seguro.
Devem contribuir para a normalização da tarifa elétrica um pacote de investimento anunciado pelo governo em agosto de R$ 116 bilhões, destinados à geração de energia e R$ 70 bilhões para sua distribuição. Ele tem a previsão de ser aplicado até 2018.
Por Gizele Gavazzi
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é muita coincidência já estão anunciando a redução do preços da energia para um ano eleitoral.Novamente estão tentando manipular o consumidor desinformado , que são a maioria da população.