Como bem sabemos, a economia brasileira anda afetando direta e intensamente o comércio de uma maneira geral. Para se ter uma ideia da gravidade da questão, basta lembrarmos que no mês de agosto de 2015 foi registrada uma queda de 6,9% no que diz respeito às vendas do comércio varejista em relação ao mês de julho. De lá para cá, quase nada mudou.
Essa queda no setor do comércio varejista tem se refletido bem mais forte em sete setores: móveis e eletrodomésticos, bebidas e fumo, produtos alimentícios, supermercados, hipermercados, vestuário e calçados e por fim, tecidos.
Com a chegada do fim de ano, espera-se que o cenário apresente uma modificação, porém, não deve ser nada animador. Para o Natal, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC, se manifestou afirmando que existe uma previsão de que o comércio sofra uma queda de 4,1%. É importante destacar que essa seria a primeira queda desde o início da série de vendas que começou em 2004.
As quedas no comércio refletirão não apenas no bolso. Outro setor, o de contratação de pessoal, será diretamente atingido. A previsão é que com a redução das vendas, as vagas de fim de ano caiam cerca de 2,3%. Como bem se sabe, se as vendas vão mal as contratações seguem o mesmo caminho.
Sobre esse período de fim de ano, a CNC relata que o principal segmento a ser atingido será o de móveis e eletrodomésticos. Isso é fruto da inflação alta, da valorização do dólar e, principalmente, devido ao encarecimento do crédito. Nessa área, a retratação que vem sendo projetada está na casa dos 16,3% e nada deve mudar nos meses que antecedem o Natal.
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