Custo de vida dos idosos ficou acima do IPC-BR, que registrou alta de 1,17% no 3º trimestre.
Foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia, Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) na ultima terça-feira, dia 13, o resultado da pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) que a inflação entre os idosos subiu 1,23% no terceiro trimestre de 2015. De acordo com a FGV, a taxa acumulada entre julho e setembro foi de 1,23%, contra aumento de 2,46% no segundo trimestre deste ano.
Segundo os dados apurados, o custo de vida dos idosos ficou acima do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação em todas as faixas etárias e que subiu 1,17% no terceiro trimestre do ano. Ao todo, o IPC-BR ficou em 9,65%, enquanto o IPC-3i acumulou 10,21% no mesmo período.
Esse índice de preços ficou acima da inflação oficial, de 9,49%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O índice está bem superior ao teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%.
Apesar da alta, a FGV apurou que na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2015, a taxa do IPC-3i registrou decréscimo de 1,23 ponto percentual, ao passar de 2,46% para 1,23%. Ainda conforme a pesquisa alguns itens contribuíram para a deflação, ou seja, subiram menos na passagem de um trimestre para o outro, os principais foram os alimentos que saíram de uma alta de 2,34% para 0,54%, sobretudo as hortaliças deram um resultado maior, com deflação de 16,33% no terceiro trimestre depois de aumento de 11,85%.
Ao todo, foram sete das oito classes de despesa que compõem o índice que registraram variação menor. Dentre elas estão os grupos saúde e cuidados pessoais (3,47% para 1,82%), despesas diversas (9,31% para 0,67%), habitação (2,53% para 1,97%), educação, leitura e recreação (2,73% para 0,94%), vestuário (1,98% para 0,24%) e transportes (0,69% para 0,35%).
Por Lilian de Oliveira
Foto: Divulgação
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