IPCA atingiu 9,49% no período de 12 meses

Em setembro, alta registrada foi de 0,54%, ocasionando o acumulado de 9,49% em 12 meses. Acumulado do ano, de janeiro a setembro, é de 7,64%.

O IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – apontou um aumento na inflação neste mês de setembro, de 0,54%, atingindo agora 9,49% no período de 12 meses. Os dados foram informados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, confirmando o que o consumidor brasileiro tem vivido no seu dia a dia, pois a cada compra se assusta com o aumento dos preços.

O Governo brasileiro tem como meta o índice de 4,5%, aceitando até 2 pontos percentuais de diferença, para cima ou para baixo. Levando em conta o período de janeiro a setembro deste ano já temos um acumulado de 7,64%, bem acima do acumulado de 2014 que foi de 4,61%, sendo também o maior desde 2003.
A inflação continua subindo, pois em setembro a taxa aumentou mais que o dobro em relação ao mês de agosto que foi ode 0,22% e maior também que o mês de setembro no ano passado que chegou a marcar 0,57%.

Foram pesquisados 9 grupos, dos quais, 4 apresentaram alta e 5 grupos registram queda se comparado com o mês anterior.

No IPCA, o botijão de gás representa 1,07% do índice e foi ele que teve maior influência para esta alta no mês de setembro.

Alta também no setor da habitação que de 0,29% em agosto foi para 1,30% no último mês.

Outros grupos que contribuíram para a alta foram:

– Água e Esgoto: 1,48%;

– Aluguel Residencial: 0,59%;

– Condomínio: 0,45%;

– Energia Elétrica: 0,28%.

Teve 2 grupos que em agosto apresentaram queda e no mês de setembro já voltaram a apresentar alta que foi o da Alimentação e Bebida que de -0,27% em agosto foi para 0,71% em setembro, e o setor do Transporte que de -0,27% em agosto subiu para 0,71% no último mês.

O Vestuário, grupo que também apresentou alta, o destaque é para os calçados que tiveram um aumento de preço em torno de 0,78%.

E os planos de saúde, no grupo Saúde e Cuidados Especiais, apresentaram alta de 1,06% de agosto para setembro.

Em Brasília foi registrada a maior alta, ficando em 1,25%, e Campo Grande registrou o menor índice, de -0,28% onde as contas de energia elétrica tiveram uma queda no preço por causa da redução no PIS/CONFINS.

Por Russel

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