O cenário econômico adverso que o país está passando nos últimos meses vem desencadeando uma série de consequências à economia. É neste contexto que o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor fez a divulgação dos dados na última segunda-feira, dia 14 de setembro de 2015, referentes à inadimplência dos consumidores brasileiros obtidos nos oito primeiros meses deste ano de 2015, em comparação com os dados obtidos no ano passado foi verificado que a inadimplência teve uma alta de 16,9%.
Quando esta comparação foi feita levando em consideração somente o mês de agosto, do ano atual com o ano passado, constatou-se que também houve um acréscimo de 16,7%. Um dos únicos dados que, apesar de não representar muito para o atual momento, foi satisfatório, foi o relativo à variação mensal, dado este que é obtido por meio da comparação com o mês de julho, neste caso em especifico verificou-se uma queda de 2,8% na inadimplência.
Os principais vilões da inadimplência dos cidadãos brasileiros são as dívidas não bancárias que incluem os seguintes serviços: lojas em geral e serviço de telefonia e fornecimento de energia elétrica, financeiras, cartões de crédito, setor este que impulsionou o valor médio das dívidas com uma elevação de 22,5%, ao subir de R$ 363,17, valor este mensurado no período de janeiro a agosto de 2014, para R$ 445,02 na mensuração feita no mesmo período do ano de 2015.
Com relação aos dados referentes aos valores médios dos cheques sem fundo e da inadimplência com os bancos, no acumulado dos oito primeiros meses do ano de 2015 em comparação com o mesmo período do ano passado, as notícias também não são boas, uma vez que houve (com relação aos cheques sem fundo) um crescimento de 9,7%, valor médio este que subiu de R$ 1.715,50 para R$ 1.882,47. Já com relação a inadimplência com as instituições bancárias o aumento foi de 1,4%, sendo que o valor médio passou de R$ 1.265,15 para R$ 1.282,87. Outro dado teve uma mensuração positiva foi o valor médio dos títulos protestados que teve um decréscimo de 2,9%, tendo em vista que era de R$ 1.428,39 e caiu para R$ 1.387,24.
Por Adriano Oliveira
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