Novo registro aponta queda no PIB de 2,55% neste ano.
O mercado financeiro ainda está com poucas esperanças de uma alteração na situação econômica para este final de ano, pois existe uma previsão que ocorra um registro de queda no PIB (Produto Interno Bruto) que sairia de 2,44% chegando a 2,55%.
Como já sabemos o PIB é um registro direto da soma dos serviços que são produzidos direto no país mais todos os bens, e a sua retração ficou em uma margem baixa para o ano de 2016, ou seja, indo de 0,5% até 0,6%.
As instituições financeiras estão cientes dessa situação tanto que não pode ser esquecido que a recessão segue junto com a inflação, agora em um valor acima da meta de 4,5%, no caso superior a cifra de 6,5%.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve um ajuste que foi de 9,29% para 9,28% e para o ano de 2016 é provável que essa inflação fique em 5,64%, sendo que na semana passada já tinha ficado em uma projeção de 5,58% (o sexto aumento seguido). O Banco Central do Brasil (Bacen), por exemplo, já elevou a Selic (taxa básica que envolve juros) em sete seguidas vezes e, com isso, o Copom (Comitê de Política Monetária) a manteve em 14,25% ao ano.
Para 2016 a Selic precisa ficar na marca de 12%, pois o valor de 14,25% deve permanecer até o mês de dezembro de 2015 e se sair fora desse registro teremos sérios problemas para as negociações de grande porte, como aquelas que são ligadas direto na Selic, ou seja, envolvendo os títulos públicos que estão no Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
Independente das expectativas do Bacen, dos investidores e também demais profissionais do mercado financeiro é preciso uma atenção redobrada para a Selic, pois ela está ligada com a alteração nos preços direto para o consumidor, pois com esses juros tendo uma alta, o crédito fica encarecido e ao mesmo instante a poupança consegue ter um estímulo.
Por um lado temos juros reduzidos e o Copom realizando transações de crédito com valores menores, mas por outro lado temos uma produção com mais incentivo e também consumo, aliviando o controle direto com a inflação, onde até mesmo o dólar pode ficar na marca de R$ 3,80 em 2016.
Por Fernanda de Godoi
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