Para analistas é só questão de tempo para o dólar chegar a R$ 4,50 no Brasil.
As redes sociais gostam muito de fazer brincadeiras com a fatídica crise brasileira que assola o Brasil. Uma dessas brincadeiras é que o Brasil quer se tornar tão chique a ponto de colocar o dólar no mesmo patamar do euro. No entanto, com brincadeiras à parte, especialistas afirmam que nunca se chegou tão perto de apenas U$$ 1 chegar a equivaler R$ 4, algo até então nunca visto na economia do Brasil desde que o plano real foi criado, em fevereiro de 1994.
Quem opina sobre isso são especialistas em economia e mercado financeiro, que vivem nos Estados Unidos, mas sempre estão observando o sobe e desce quando o assunto é comparar o real com o dólar. Por exemplo, na opinião com um leve toque de otimismo do estrategista cambial, Christian Lawrence, o Brasil vai experimentar uma sensível melhora em seu câmbio, mas, tão curta, que logo o dólar será elevado para o custo de R$ 4. A explicação para isso está na iminência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy deixar o cargo. As especulações não param. De acordo com Win Thin, chefe global de estratégia de mercados emergentes, o dólar pode chegar a R$ 4,50. Como pode isso? Você se pergunta. E o especialista responde que bastam as notícias de que a economia brasileira está um trem desgovernado para que isso ocorra.
Quer outra informação assustadora? O dólar a R$ 4,50 pode ser uma questão só de meses para ser uma realidade.
Ainda tendo de amargar o rebaixamento como um país pouco confiável para se fazer negócios, o Brasil encontra-se na corda bamba entre agradar os investidores estrangeiros – fazendo investimentos de logísticas e estruturais para isso – ou seguir aos trancos e barrancos investindo no social, na saúde e educação, o que tem assimilado tão poucos recursos para tal que justifica a baixa popularidade da presidenta Dilma Rousseff.
Somente os próximos meses irão apresentar a cotação do dólar. Numa economia mundialmente integrada, onde tudo muda de forma constante, seria precipitado cravar um valor exato sobre a cotação do dólar. O que resta é torcer e esperar para que a moeda recue. Agora, o que o cidadão comum tem a ver com isso? Simplesmente tudo. Afinal, o trigo (matéria-prima do pão de cada dia) é comprado em dólar. Está explicada agora a razão dele está cada vez mais difícil de ser encontrado à mesa?
Por Michelle de Oliveira
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