IPC-S registrou alta em agosto

Alta registrada foi de 0,22%, tendo destaques os grupos de Alimentação, com queda de 0,11%, e o de Habitação, com avanço de 0,36%.

Nesta terça-feira (1º), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou dados do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) para o mês de agosto. De acordo com a instituição, houve uma alta de 0,22% para o mês. Tal resultado demonstra uma pequena desaceleração em relação ao que havia sido registrado na terceira quadrissemana de agosto, quando a alta foi de 0,27%.

O grupo de Alimentação foi o destaque, obtendo uma queda de 0,11%. Já no setor de Habitação houve um avanço de 0,36%, de acordo com números da FGV. Nestes grupos é importante ressaltar o comportamento de alguns itens, como hortaliças e legumes que passaram de -7,29% para -10,28%. A tarifa de energia elétrica também é destaque de 0,61% para -0,59%.

Duas das oito classes que compõem o índice registraram taxas inferiores, destacando o grupo de Alimentação, de julho para agosto. Em contrapartida, o setor de Transportes (de 0,13% para 0,18%), Educação (0,45% para 0,48%), Vestuário (-0,3% para -0,1%), Comunicação (0,21% para 0,36%) e Despesas Diversas (0,09% para 0,12%) mostraram acréscimo.

A inflação é um fator de grande importância para a economia do País. Pela segunda semana, de acordo com o boletim Focus, os analistas diminuíram a previsão. A expectativa é que o índice da inflação fique em torno de 9,28%, antes 9,29%. Mesmo com uma leve queda, a previsão está muito além do teto que foi fixado pelo Governo. A meta inicial era que a inflação ficasse em 4,5% ao ano, com variação de até dois pontos percentuais.

Confira a variação de preços de alguns dos itens averiguados pelo IPC:

  • Roupas (-0,50% para -0,32%);
  • Medicamentos em geral (0,34% para 0,08%);
  • Artigos de higiene e cuidado pessoal (1,11% para 1,19%);
  • Tarifa de eletricidade residencial (0,61% para -0,59%);
  • Mensalidade para TV por assinatura (1,53% para 2,08%);
  • Aluguel residencial (0,45% para 0,42%);
  • Plano e seguro de saúde (0,98% para 0,99%);
  • Refeições em bares e restaurantes (0,69% para 0,77%);
  • Taxa de água e esgoto residencial (1,25% para 1,76%);
  • Condomínio residencial (0,95% para 0,71%);
  • Alimentos para animais domésticos (-0,50% para -0,14%);
  • Salas de espetáculo (0,32% para 1,28%);
  • Batata-inglesa (-17,67% para -20,28%);
  • Serviço de reparo em automóvel (0,19% para 0,58%);
  • Tomate (-14,19% para -17,06%);
  • Banana-prata (-6,33% para -7,29%);
  • Cebola (-5,05% para -9,70%).

Por William Nascimento

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