Novo reajuste na conta de luz na Paraíba e Distrito Federal

No Distrito Federal o reajuste na conta da energia elétrica foi de 18,66% e na Paraíba, foi de 10,79%.

Com a atual situação do Brasil com relação à energia elétrica, grande parte do País já sofre os efeitos do aumento do preço do consumo. Agora esse aumento chegou mais uma vez a estados como o Distrito Federal e a Paraíba.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou na última terça-feira (dia 25), reajustes para esses dois estados. São 18,66% para a distribuidora CEB, responsável pela distribuição da energia do Distrito Federal, e 10,79% para a empresa Energisa Paraíba, que fornece a eletricidade em 216 cidades da Paraíba.

No Distrito Federal, os clientes que tiverem a rede de baixa tensão (110 volts) terão um efeito de 18,36% de aumento em suas contas, e os que estiverem na rede de alta tensão (220 volts) sofrerão um pouco mais, om 19,25% de aumento nas contas. O reajuste começou a valer na última quarta-feira e foram atingidas cerca de 960 mil unidades que são atendidas pela concessionária.

Já na Paraíba, os clientes de baixa voltagem terão efeito de aumento em suas contas de 10,51%, e os que estiverem na rede de alta tensão também perceberão um aumento maior: 11,47%. Os novos índices de cobrança começarão a valer somente na próxima sexta-feira (dia 28).

Mas nem todos os estados que estavam na lista do aumento sofreram o reajuste: a Aneel não reajustou as tarifas da Cepisa, distribuidora do grupo Eletrobras, que é responsável pelo fornecimento elétrico do estado do Piauí. Outra distribuidora que não recebeu reajustes foi a Ceal, também do grupo Eletrobras, responsável pelo fornecimento no estado de Alagoas.

Segundo a Aneel, o motivo dessas duas distribuidoras não sofrerem reajustes, foi o elevado índice de inadimplência com encargos do setor elétrico. A agência considerou arriscado elevar ainda mais a conta de estados com históricos de inadimplência.

Resta saber quem pagará a conta. Já que segundo a agência o reajuste é necessário para suprir as demandas de geração de energia atuais.

Por Patrícia Generoso

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