Inadimplência do consumidor cresceu no início do 2º semestre

Dívidas dos brasileiros se deram em transações efetuadas a cartões de crédito, lojas em geral, financeiras, prestadoras de serviços, entre outras.

Com toda a crise que o Brasil está passando a Serasa Experian divulgou esta semana que a inadimplência do consumidor subiu no começo do 2º semestre.

Para ter uma ideia de como isso é preocupante essa pesquisa acabou revelando que no mês de julho essa marca ficou em 0,6% e se compararmos com relação ao mês de julho do ano passado temos o valor de 19,4%, sem esquecer que o acumulado dos 7 primeiros meses de 2015 comparados com o mesmo período no ano passado chegou em 16,8% e, com isso, temos um povo que a cada dia não consegue sair tão cedo do “vermelho”.

Em qual área essa inadimplência é mais acentuada?

Por incrível que pareça a maior marca vem de serviços que não são diretos da área bancária, onde podemos destacar transações efetuadas a cartões de crédito, lojas em geral, financeiras, prestadoras de serviços (onde temos aqueles que oferecem serviços de telefonia, fornecimento de água, energia elétrica etc.) e outras, onde tivemos um aumento considerável de 3,5% e isso não aumentou mais por causa das dívidas dos bancos.

A dívida dos bancos teve uma queda de 2,2% e com isso deixou o avanço do índice mensal estagnado, mas ao mesmo tempo continua a causar preocupação aos especialistas, pois mesmo com tudo isso o valor médio das dívidas que não são de ordem bancárias cresceu em torno de 10,0% dos meses de janeiro a julho de 2015, se levarmos em consideração os mesmos meses, mas durante o ano de 2014.

Outros dados revelados na pesquisa foram que:

  • A inadimplência direta com relação aos bancos teve um valor médio, um crescimento, e ficou em 0,9%;
  • O Cheque sem Fundos também teve um valor médio que alcançou um aumento e chegou ao registro de 10,4%;
  • Os Títulos Protestados conseguiram um valor médio que obteve uma queda, chegando a 1,9%;
  • E o desemprego constantemente aumentando junto com os juros que a cada dia ficam bem mais altos e além da inflação exorbitante faz com que a vida financeira do consumidor fique muito prejudicada e, com isso, a população acaba tendo problemas para conseguir colocar todas as contas em dia.

Por Fernanda de Godoi

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