Bandeira vermelha da energia elétrica terá redução de custos

Redução tarifária da bandeira vermelha será entre 15% e 20% e entrará em vigor a partir de setembro, mas o consumidor deverá notar a queda de apenas 1,6% na sua conta de luz.

A tarifação por bandeiras foi uma solução encontrada pelo Governo para frear o aumento do consumo de energia elétrica, em épocas onde a geração de energia seja mais cara, onde fontes alternativas e mais caras, como termelétricas são ativadas.

O problema é que desde que as bandeiras tarifárias foram implantadas, não houve variação, e a bandeira vermelha continua valendo desde então, mesmo com as medidas de economia e da leve cheia dos reservatórios. Finalmente a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (11/08), que a bandeira tarifária vermelha sofrerá redução entre 15% a 20% de seus custos a partir do mês de setembro.

Porém, com as grandes altas que a energia já sofreu este ano (alta de 47,95% segundo o IBGE), a redução da tarifa seria equivalente a somente 1,6%. No Rio de Janeiro, por exemplo, o consumidor paga uma tarifa de R$ 5,50 por cada 100Kw consumidos. Com a redução, em um cenário otimista, esse valor passaria para R$ 4,40.

A redução na cobrança é devido a uma melhora dos níveis dos reservatórios, graças a um bom período de chuvas. E também a uma conscientização do consumidor, que vem economizando mais, por conta da retração econômica. Finalmente o esforço do consumidor vai ser recompensado, mesmo que um pouco.

A medida de redução da tarifa foi anunciada junto com um Programa de Investimentos em Energia Elétrica, com previsão para os anos de 2015 a 2018 e que pretende contratar um investimento de R$ 186 bilhões para a geração e transmissão de energia durante esses anos.

A presidente Dilma reforçou durante a entrevista que entre faltar energia e pagar um pouco mais, o consumidor deve ficar com a segunda opção e culpou mais uma vez as chuvas pela escassez de água dos reservatórios que abastecem as geradoras de energia elétrica e diz que ao invés de implantar o racionamento no país (medida adotada pelo rival político FHC anos atrás), optou pela alta dos preços para cobrir a geração extra de energia que as hidrelétricas não supriram.

Por Patrícia Generoso

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