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Melhores investimentos para 2015

A poupança é o pior investimento deste ano. Os melhores investimentos são Tesouro Direto, Dólar e CDB.

É hora de ser conservador nos investimentos, dizem os especialistas. Como as taxas de juros estão altas, assim como o desemprego, que atingiu o maior índice desde o ano de 2010 e a inflação chegando a 9,25% no período de 12 meses, quem possui dinheiro para investir deve procurar soluções de renda fixa.

Segundo os especialistas em investimentos, os melhores papéis são o do Tesouro IPCA+ e o Tesouro Selic, pois o primeiro protege quanto às altas da inflação e o Tesouro Selic segue a alta dos juros para rentabilizar seus investidores.

Poupança está em baixa:

Além de pagar um rendimento muito baixo (0,5% ao mês, mais TR) a poupança não aproveita a alta dos juros para rentabilizar para seus investidores, o que faz com que perca a competitividade perante seus concorrentes que utilizam as alterações dos juros para remunerar o rendimento aos clientes. Mesmo os fundos que cobram altas taxas de administração (acima de 1%, por exemplo) são uma excelente opção para o investidor nesse momento econômico do país.

Como se não bastasse todos esses pontos negativos, no primeiro semestre deste ano, a poupança foi considerada a pior aplicação do ano, pois rendeu menos que a inflação por sete meses seguidos. Portanto, é hora de retirar o dinheiro da poupança, onde ele ficaria parado e investir em um fundo com maior rendimento e com segurança parecida.

Se a poupança não é um bom investimento, confira os principais fundos em alta:

Tesouro Direto – Acompanha a alta dos juros e não sofre grandes variações diariamente. É preciso estar atento ao vencimento do papel, para não tirar o dinheiro antes e perder rendimentos.

Dólar – Com o dólar em alta o investidor pode optar pelo fundo cambial. Quem precisa planejar gastos futuros, como viagens e estudo, pode aproveitar as variações para comprar a moeda aos poucos, sem maiores prejuízos.

CDB – Não tem taxa de administração, mas desconta Imposto de Renda. É um investimento a médio ou longo prazo: quanto mais tempo com dinheiro investido, mais se ganha. E quanto menor o banco, maior o rendimento também. E o investidor ainda conta com uma segurança a mais: a proteção do Fundo Garantidor de Créditos no limite de até R$ 250 mil por cada CPF.

Por Patrícia Generoso

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