Gif;base64,R0lGODlhAQABAAAAACH5BAEKAAEALAAAAAABAAEAAAICTAEAOw==

Alta dos juros aumenta as chances de entrar no endividamento

Com a constante alta dos juros, os brasileiros tendem a utilizar o cheque especial ou o cartão de crédito, e isso faz com que o risco de ficarem endividados aumente.

Com a taxa Selic chegando novamente a níveis exorbitantes, a ideia de utilizar opções como o cheque especial ou o crédito rotativo do cartão de crédito é uma péssima opção para o consumidor. O Copom elevou a taxa de juros em 0,5% ao mês, podendo chegar a 13,75% ao ano, o que fez com que os juros médios cheguem ao patamar de 11,49% ao mês somente durante o mês de julho. Isso quer dizer que quem pegou R$ 100 no cheque especial no começo do mês, parará R$ 111,49 ao virar do mês.

É importante a conscientização do consumidor quanto aos riscos do ciclo do endividamento durante épocas de alta nos juros. Geralmente a dívida tende a crescer cada dia mais, como uma “bola de neve”, o que compromete não só a vida econômica, mas também setores, como a vida familiar, profissional e até mesmo a área da saúde.

O consumidor brasileiro tem a cultura do consumismo, onde armadilhas financeiras, como o crédito do cheque especial ou do cartão de crédito, são usadas indiscriminadamente, fazendo com que as dívidas cresçam em uma proporção assustadora. Funciona mais ou menos assim: se falta dinheiro para pagar uma conta, o consumidor utiliza o cartão de crédito ou o cheque especial, como uma forma de “complementar a renda”. Só que no próximo mês, o dinheiro gasto para o pagamento das dívidas do mês anterior fará falta para os compromissos do mês vigente, fazendo com que outras linhas de crédito sejam acionadas, o que gera um ciclo vicioso sem fim. Quando se dá conta, o consumidor está sem saída para quitar suas dívidas.

Para evitar o ciclo do endividamento é necessária uma série de medidas, como fazer um levantamento de todas as dívidas, dando prioridade as que têm juros maiores e, portanto, crescem com mais rapidez, aliado ao pagamento das contas, o consumidor deve fazer uma reeducação financeira, cortando gastos desnecessários e aprendendo a viver com o que tem.

Para quem deseja sair do ciclo do endividamento, ou mesmo não entrar neste, algumas financeiras oferecem cursos de educação financeira. Uma das iniciativas mais famosas são os cursos oferecidos gratuitamente pela BM&FBovespa, na modalidade presencial e a distância. Investir seu tempo em um desses cursos pode ser o diferencial para uma vida financeira mais saudável.

Por Patrícia Generoso

Dívidas


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *