Com o aumento da taxa de desemprego e a inflação subindo era esperado que o brasileiro ficasse endividado, porém uma a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor mostrou que o percentual de famílias com dívidas caiu para 61,9% este mês. Essa é a segunda queda consecutiva de 2015.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor foi realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. No mês passado, 62% das famílias se encontravam com dívida, em 2014, no mesmo mês, o percentual era de 63%.
De acordo com a Confederação a alta das taxas de juros, a moderação do crescimento do crédito, a alta de inflação e a queda real da remuneração dos trabalhadores provocaram impactos nos índices de inadimplência de forma negativa. A pesquisa mostrou que 77,4% das famílias endividadas estão devendo faturas do cartão de crédito. Financiamento de carro atrasado representa 13,5% das famílias e carnês representam 16,3%.
Brasileiro permanece com dívidas:
Mesmo com a queda no percentual de endividados, o índice dos brasileiros que permanecerão com dívidas subiu para 8,1%, ou seja, são pessoas que sabem que não conseguirão quitar os débitos. Essa é a maior alta desde outubro de 2011, esse percentual em julho de 2014 era de 6,65% enquanto no mês passado era de 7,9%.
A quantidade de famílias que responderam que estão com muitas dívidas também aumentou chegando ao total de 12,9%.
Essa pesquisa também revelou que o tempo médio de atraso no pagamento é de 59,8 dias, enquanto em 2014 o atraso médio era de 61,3 dias. O comprometimento da renda com pagamento de dívidas em atraso é de 7,1 meses para a maioria dos endividados, porém 33,7% deles responderam que vão demorar mais de um ano para conseguir deixar as contas em dia como o desejado.
Para sair das dívidas a melhor opção é aposentar o cartão de crédito e só voltar a gastar depois de já ter quitado as contas que estão em aberto.
Por Jéssica Posenato
Foto: Divulgação
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