Se antes era baixo o otimismo quanto à economia para o resto do ano, agora a falta de otimismo é para os próximos 12 meses e com o aumento da inadimplência a situação se agrava ainda mais, tanto para quem deve quanto para quem fica sem receber.
Atualmente no Brasil, cerca de 34% dos consumidores estão com sua renda comprometida com as dívidas e um dos principais motivos é o desemprego que continua crescendo e deixando famílias inteiras em situação difícil.
A pesquisa "Perfil do Consumidor Inadimplente", foi realizado no segundo trimestre deste ano e mais de mil consumidores participaram, sendo todos eles inadimplentes. Estes consumidores foram à unidade de atendimento Boa Vista SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito – e deram detalhes de suas dívidas e a situação financeira que viviam.
O resultado, quando comparado com o primeiro trimestre deste ano, aponta que de um trimestre para o outro, o número de consumidores que passaram a ter sua renda comprometida com as dívidas subiu 12%, o que é muito preocupante, pois as previsões para este segundo semestre não são nada animadoras, já que estão sendo programados aumentos para a conta de luz e também para a gasolina e isso eleva os preços de um modo geral na economia brasileira.
E a pesquisa ainda apontou que para 31% destes consumidores, o desemprego é a causa da inadimplência. A segunda causa da inadimplência, atingindo 28% dos entrevistados, é o descontrole financeiro e para 13% o motivo apontado é o empréstimo feito para amigos e parentes.
Uma curiosidade apontada por esta pesquisa é que para 22% dos entrevistados, a compra de móveis e eletroeletrônicos foi que levou à inadimplência e quando questionados o que pretendem comprar quando quitarem suas dúvidas, somente uma minoria disse que voltarão a comprar móveis e eletroeletrônicos. A grande maioria disse que tem intenção de comprar um veículo, ficando em 40% dos entrevistados. 16% disseram que pretendem comprar um imóvel. E somente 9% têm intenção de voltar a comprar móveis e eletroeletrônicos.
Especialistas apontam a falta de um planejamento financeiro como um agravante para a situação neste segundo semestre, pois se o consumidor se endividou para pagar móveis e eletroeletrônicos, o que dizer então quando este mesmo consumidor assumir dívidas ainda maiores como de automóveis e até de imóveis!
Mesmo estando empregado, se não houver controle financeiro, a inadimplência tende a ser alta, por isso, gerar empregos ajuda, mas não resolve o problema da inadimplência no país. É preciso criar uma cultura entre o consumidor brasileiro de evitar gastos desnecessários e ter um controle maior dos gastos realmente necessários.
Por Russel
Foto: Divulgação
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