A dívida pública, aquela que registra as dívidas interna e externa do governo federal, teve uma grande alta este ano. Em apenas um mês (de março para abril) teve aumento de 0,42%, o valor chegou a R$ 2,451 trilhões, contra os R$ 2,441 trilhões do final do mês anterior. Os dados foram informados pela secretaria do Tesouro Nacional.
Como a dívida pública é dividida em duas áreas é necessário o entendimento do ocorrido nessas áreas: Segundo o governo, o aumento da dívida está relacionado com a apropriação dos juros, ou seja, os juros agora também fazem parte da dívida, o que faz com que a dívida seja maior. Já a dívida externa sofreu uma redução de 5,64%, devido a uma valorização do Real entre as moedas que compõem o estoque da dívida. Ainda segundo o governo, o aumento da dívida só não foi maior por causa dessa pequena valorização do Real.
Ainda de acordo com o Tesouro Nacional, a dívida pode chegar ao máximo de R$ 2,6 trilhões até o final deste ano. R$ 305 bilhões acima do fechamento de 2014. Para amenizar o crescimento da dívida, o governo prevê o uso de R$ 147,1 bilhões dos recursos do orçamento, para pagar os vencimentos deste ano.
Vale lembrar que o orçamento para o ano de 2015 foi votado em março, com quase três meses de atraso e o contingenciamento do orçamento no último dia 21/05, com um corte de quase R$ 70 bilhões, que afetaram os mais diferentes setores da economia. Se o governo deseja utilizar os recursos do orçamento para pagar os vencimentos da dívida pública deste ano e o orçamento está curto, somos levados aos seguintes questionamentos: as contas dos cofres públicos fecharão no ano de 2015? Qual será o valor realmente abatido dessa dívida até o final do ano? Qual será o futuro da nossa economia?
Por Patrícia Generoso
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