Alta na inflação oficial do Brasil em março

Inflação de março é a maior desde fevereiro de 2003

A atual situação econômica do Brasil traz diversas consequências negativas para a vida do consumidor. A primeira delas é o aumento da inflação. Um grande exemplo disso foi a inflação oficial do país no mês de março que ficou em 1,32%, mais um aumento se comparado a fevereiro que registrou 1,22%. Com isso, essa taxa do mês de março passa a ser a maior desde fevereiro de 2003. Na ocasião a taxa havia alcançado 1,57%. A inflação oficial do país é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA.

Além disso, é importante destacar que em 12 meses o indicador está com alta acumulada de 8,13% que é a maior desde dezembro de 2003. Esse é um cenário bastante desagradável, haja vista o mais recente boletim Focus, do Banco Central, apontar que os economistas do mercado financeiro esperavam que o IPCA atingisse 8,2% no final deste ano. Além disso, o atual valor da taxa já está bastante acima do teto da inflação para 2015 (6,5%).

Um dos principais influenciadores da taxa da inflação de 2015 foi, sem sombra de dúvidas, a energia elétrica. Saiba que a energia elétrica representou nada menos que 50% do índice geral. Um dos principais motivos para a energia elétrica estar entre os destaques da inflação de março foram os aumentos extras.

Apesar disso, é importante destacar que o IBGE já esperava tal resultado. O órgão já havia informado que o reajuste das tarifas de energia elétrica de várias concessionárias do país, bem como o aumento na taxa extra das bandeiras tarifárias, poderia ter um impacto significativo na inflação oficial.

Caso não saiba, a energia elétrica está dentro do chamado grupo de gastos com habitação. Portanto, a variação de preços do grupo foi a maior entre todos os outros, pois foi guiado pelo aumento de tarifas extras da energia elétrica.

Logo após a energia elétrica estão as despesas com alimentação e bebidas. Os preços deste grupo registram subida de 1,17% em março após outro aumento em fevereiro (0,81%).

O registrou desaceleração na alta de preços, saindo de 2,20% para 0,46%.

Por Bruno Henrique

Inflação


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *