Dívida Pública Federal registrou alta em fevereiro

Valor da dívida chegou a R$ 2,329 trilhões

Uma notícia nada agradável foi a divulgação de que a Dívida Pública Federal  registrou uma alta, em termos nominais, de 3,64%. Vale ressaltar que tal alta foi registrada de janeiro para fevereiro, com isso, a dívida chegou a R$ 2,329 trilhões. Dessa forma, segundo as metas estabelecidas através do Plano Anual de Financiamento, o PAF, o endividamento para 2015 deve variar de R$ 2,45 trilhões a R$ 2,6 trilhões.

Além disso, o Tesouro Nacional também emitiu nota informando que a Dívida Pública Mobiliária Interna, a DPMFi, registrou ampliação de estoque em 3,53%, saltando de R$ 2,138 trilhões para R$ 2,213 trilhões no mês de fevereiro. A Dívida Federal Externa, por sua vez, somou R$ 116,26 bilhões, um aumento percentual de 5,76%.

É importante destacar que em fevereiro, as emissões da Dívida Pública Federal foram de R$ 66,37 bilhões. Em contrapartida, os resgates somaram R$ 17,25, o que gerou emissão líquida de R$ 49,12 bilhões.

Dessa forma, através da metodologia "Average Term to Maturity", que permite uma comparabilidade maior do Brasil com outros países, ficou registrado que a vida média da dívida pública brasileira passou de 6,81 anos para 6,71 anos em fevereiro.

Dados do Tesouro Nacional também foram divulgados em relação à participação dos estrangeiros em nossa dívida. Os dados informam que a participação do investidor estrangeiro na dívida mobiliária federal avançou de 20,21% (em janeiro de 2015) para 20,28% (em fevereiro de 2015). Com isso, em termos de valores absolutos, essa participação saltou de R$ 432 bilhões para R$ 448,95 bilhões.

Outro dado muito importante é quanto aos títulos pré-fixados, haja vista esses terem representado 39,71% do total da dívida em fevereiro. Em janeiro de 2015 o percentual era de 39,01%. A meta do Governo Federal é ficar entre 40% e 44%.

Além disso, o Tesouro Nacional destacou que os papeis corrigidos pela inflação representam 35,25% da dívida em fevereiro e a meta para o ano é que fique entre 33% e 37%.

Por Bruno Henrique

Foto: Divulgação

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