Crédito irá manter crescimento contínuo em 2015

Em 2015, é bem provável que o crédito mantenha o seu crescimento contínuo, superando o PIB – Produto Interno Bruto, porém, a taxa será inferior à do crescimento registrado em 2014, que chegou aos 10%. Levando em consideração a última década, o crédito foi de 26% para 59% do Produto Interno Bruto.
E a informação foi confirmada pela FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos – que divulgou os dados nesta quinta-feira (26) através do presidente da Federação, Murilo Portugal, que estava participando do VI Prêmio INFI-Febraban de Economia Bancária 2014. Mas o presidente da FEBRABAN não conseguiu mostrar de forma mais objetiva qual seria a expectativa para que o crédito possa ter uma expansão ainda este ano, mas Murilo Portugal teve como adiantar que havendo uma redução na oferta de crédito, isto iria acontecer devido à demanda, que, aliás, é um fato que já vem sendo registrado desde 2011.

Poderíamos dizer então que o brasileiro, neste ano de 2015, está mais cauteloso e mesmo havendo uma oferta maior de crédito no mercado, os brasileiros, ou pelo menos a grande maioria da população, está evitando buscar este crédito, seja por já estar endividado ou por medo da insegurança que o país atravessa.

Portugal fez questão de lembrar que os serviços oferecidos pelos bancos estão presentes no dia a dia de milhões de brasileiros e que é justamente este crédito oferecido que tem ajudado no crescimento do país. Isso torna o cenário ainda mais pessimista, pois poderíamos ligar o fato de que a redução no crescimento desse crédito significaria que o país cresceria menos este ano.

A título de comparação, podemos ver nos dados fornecidos pela FEBRABAN que no ano de 2013 as transações financeiras aqui no Brasil chegaram a 40 milhões, sendo o dobro do ano de 2009 onde foram registradas 23,6 milhões. Porém, em 2014 este número chegou a 56 milhões de operações!

Estamos caminhando para o terceiro mês de 2015 e as incertezas econômicas e financeiras continuam, pois o brasileiro foi pego de surpresa no início do ano com tantos aumentos, além das muitas contas a serem pagas neste período do ano, por isto, a única certeza que temos agora, é que o brasileiro não quer se arriscar, seja fazendo empréstimos ou compras parceladas. Quanto menos comprometer o orçamento familiar, melhor, é o que a grande maioria pensa neste momento.

Por Russel

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