Foi anunciado nesta segunda-feira, 23 de fevereiro, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o resultado da balança comercial em fevereiro, e ele não foi nada animador. Entre a segunda e a terceira semana de fevereiro foi registrado um déficit no acumulado de US$ 1,754 bilhão na balança comercial do Brasil.
O resultado negativo foi fruto de um excesso de importações comparado ao valor total dos produtos exportados. Enquanto as compras do país somaram US$ 10,787 bilhões as exportações foram de US$ 9,008 bilhões.
Na segunda semana do mês o déficit registrado foi de US$ 1,178 bilhão, já na terceira semana foi de US$ 576 milhões. Na primeira semana o déficit foi de US$ 25 milhões.
Até agora, o déficit acumulado do ano foi de US$ 4,953 bilhões, este valor é resultado da diferença entre importações de US$ 27,665 bilhões e exportações de US$ 22,712 bilhões.
No que refere-se às médias diárias da importação e da exportação, no mês de fevereiro as exportações tiveram uma média diária de US$ 692,9 milhões, as importações tiveram uma média diária de US$ 829,8 milhões até a terceira semana deste mês. Ao comparar os resultados destas médias com as médias do ano passado neste mesmo período, percebe-se a diferença. Em fevereiro de 2014 a média diária das exportações era de US$ 796,7 milhões, 13% a mais do que a média registrada em fevereiro de 2015. As importações no segundo mês do ano de 2014 tiveram uma média diária de US$ 903,1 milhões, 8,1% mais alta do que a média diária das importações registradas neste mês.
A exportação de produtos manufaturados diminuiu em 8,1%, a razão desta queda está na diminuição das vendas externas de hidróxidos e óxidos de alumínio, máquinas de terraplanagem, motores refinados, açúcar refinado, autopeças, polímero plásticos. A queda das vendas externas de semimanufaturados foi de 1,3%, os responsáveis por esta retração foram o ferro fundido, peles e couros, produtos de aço e ferro, açúcar bruto, ligas de ferro.
As importações registraram uma retração em decorrência da diminuição dos gastos com peças de veículos, automóveis, produtos farmacêuticos, instrumentos de precisão / ótica, equipamentos mecânicos, produtos orgânicos e inorgânicos, borracha, combustíveis e lubrificantes.
Por Melina Menezes
Foto: Divulgação
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