A economia brasileira está em queda, ou seja, o ano de 2015 deve ser ainda pior que 2014. Além da expectativa de um “crescimento” próximo ou igual à zero do PIB, recentemente uma pesquisa realizada pela Focus informou que o valor do dólar deve subir ainda mais até o final este ano.
A divulgação do boletim oficial da pesquisa aconteceu na quarta-feira, 18 de fevereiro. Com isso, é especulado que a moeda norte-americana chegue a casa de R$ 2,90 até o final de 2015.
Vale ressaltar que esse aumento na expectativa para o valor do dólar até o final de 2015 pegou muita gente de surpresa. É importante destacar também que até à última pesquisa, a expectativa de aumento era para R$ 2,80. Além disso, para o ano de 2016 também foi registrado um possível aumento no valor da moeda estadunidense, sendo assim, o valor passou de R$ 2,90 para R$ 2,93 (há quatro semanas o valor para 2016 era de R$ 2,85).
Outro detalhe muito importante quanto a esta pesquisa realizada pelo Boletim Focus, é justamente quanto às mudanças que ocorreram no câmbio. Sendo assim, as previsões para 2015 saltaram de R$ 2,73 para R$ 2,81. Já o ano de 2016 também deve ter aumento no câmbio, haja vista a pesquisa registrar uma expectativa de subida de R$ 2,82 para R$ 2,84.
Apesar da expectativa do aumento no valor do dólar, a previsão em si não obteve grandes impactos nas projeções para as contas externas. Dessa forma, a atual expectativa que é de um déficit de US$ 78 bilhões se manteve. Já em relação ao ano de 2016, houve sim um pequeno aumento na atual projeção que passou de US$ 69 bilhões para US$ 69,25 bilhões.
Outra previsão que não sofreu alterações foi o Investimento Estrangeiro Direto, o IED. Segundo a pesquisa Focus o valor deve permanecer em US$ 60 bilhões para os anos de 2015 e 2016.
Além disso, outro dado muito importante também foi divulgado: a dívida líquida do setor público em relação ao PIB. Segundo a pesquisa, essa dívida sofreu um aumento de 37,20% para 38% em relação à última expectativa. Já o ano de 2016 registrou um aumento de dívida de 37,80% para 38,55%.
Por Bruno Henrique
Foto: divulgação
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