Algumas pessoas não sabem, mas o dinheiro tem que ser levado muito a sério e tratado com muito carinho. Ele deve ser considerado como um meio de troca muito importante, uma moeda que materializa as coisas. Na verdade, quem não tem costume de tratar bem o dinheiro acaba, por fim, de ser abandonado por ele mesmo.
Infelizmente a nossa cultura do consumismo não privilegia aqueles que têm cuidado com o dinheiro, mas com aqueles que fazem parte do sistema de consumo de bens no mundo, pois a intenção da sociedade é estar sempre ganhando e gastando, gastando e ganhando, e assim, permanecer nessa esfera viciosa e conseguir um bom status. Tem aqueles que o fazem no bom sentido, mas mesmo assim não têm um equilíbrio, um limite adequado. Mas não são apenas essas pessoas que agem assim. Não é só a classe da burguesia que atua assim, há também a classe trabalhadora que gasta até mais que pessoas burguesas. Esse desequilíbrio social nos mostra de forma clara, a que ponto nossa sociedade chegou.
Damos prioridade para coisas descartáveis, e são milhares de pessoas que deixam se levarem pela maré do consumo, fazendo despesas totalmente desnecessárias. Essas pessoas exageram tanto nos gastos que no fim do mês acabam passando necessidade, pois já não têm nenhum dinheiro para comprar o necessário.
Economizaré a função dos inteligentes, pois eles sabem que mais vale saborear os gastos num tempo bom e propício para isso do que cair na armadilha do consumismo imediato, deliberado, demasiado e não planejado. Para saber economizar, você só precisa parar e refletir se esse desejo de comprar algo que você tanto quer tem a ver com suas necessidades básicas do momento ou não. Normalmente, consideramos necessidades básicas coisas essenciais para nossa sobrevivência de forma digna no dia a dia, como comida, água, pagamento de dívidas, e outros meios para sobreviver de uma forma tranquila.
Por Daniela Almeida da Silva
Foto: Divulgação
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