Relembrando a História do Brasil em meio às eleições, vamos comentar a mudança da moeda brasileira que trouxe a revolução na economia e desenvolvimento do país. Neste ano de 2014, estamos completando 20 anos do Plano Real.
O plano atravessou tempos de instabilidade econômica e de crescimento da inflação. Até 1994, a inflação ultrapassou a casa dos 2 mil por cento ao ano, no governo Collor.
No ano de 1993, ele começava a ser gerado por uma equipe econômica liderada por Pedro Malan, Gustavo Franco e Fernando Henrique Cardoso. E esse plano passou a entrar em vigor em 1994.
O plano era razoavelmente simples. Mas precisava da confiabilidade da população, que estava “esmagada” pela inflação avassaladora da época. Onde, a cada dia, os valores dos produtos mudavam em lojas e supermercados. Algumas vezes, mudavam de valor no mesmo dia em questão de horas. Há quem presenciou cenas de estar escolhendo mercadoria nas prateleiras e ter que apressar a compra porque o funcionário do estabelecimento já iria começar a reajustar os valores dos produtos.
Ele se baseava na desindexação da economia, ou seja, tirar os parâmetros comparativos da economia, por exemplo, o ouro, o dólar, o barril de petróleo, etc, e estabelecer o Real como uma mercadoria. A nossa moeda tem o nome de Real porque ela tem valor real. Consequentemente, a moeda passa a ser valorizada pela quantidade que ela tem, pelo PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.
A criação desse plano fez com que o Estado conseguisse controlar a inflação a partir da abertura do capital internacional, que trouxe as importações e o fomento à indústria – o apoio à indústria brasileira. Fazendo com que a indústria pudesse concorrer com os produtos importados e segurasse o preço, favorecendo o consumo de produtos nacionais, valorizando o mesmo. E, assim, vem o sucesso do Plano Real no Brasil, no governo FHC.
Por Belle C.
Foto: Divulgação
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