A caderneta de poupança, reconhecida como um bom investimento nos anos 90, quando as altas inflações garantiam uma alta rentabilidade, vive momentos de oscilação, acompanhando a instabilidade do mercado financeiro brasileiro.
O Banco Central revela que, no mês de setembro, os depósitos da poupança superaram os saques em R$ 1,36 bilhão. O saldo total da caderneta passou de R$ 638,474 bilhões no mês de agosto para R$ 643,413 bilhões no mês de setembro. A informação foi divulgada pelo Banco Central na última segunda-feira, dia 06 de outubro.
Foram R$ 145,095 bilhões depositados e R$ 143,725 bilhões sacados. Contudo, no mês de setembro do ano passado, os depósitos superaram os saques em R$ 6,695 bilhões, uma diferença significativa para o mesmo período do ano corrente.
Acumulando os meses de janeiro a setembro de 2014, a poupança obteve captação líquida positiva de R$ 15,5 bilhões.
Mesmo com os altos e baixos, a poupança continua sendo uma boa opção para os investidores, principalmente para os pequenos e médios investidores, com um perfil mais conservador, uma vez que a caderneta de poupança é um investimento de baixo risco e que tem rentabilidade estável e segura.
A poupança chegou a ter sua rentabilidade abaixo da maioria dos investimentos entre os anos de 2011 e 2012, com uma baixa significativa da rentabilidade mensal. Contudo, com as mudanças nas taxas de juros e a taxa Selic, além de algumas mudanças adotadas pelo Governo Federal, a velha poupança voltou a ter rentabilidade mensal na casa de 0,5% ao mês, o que voltou a atrair novos investidores.
Outra vantagem da caderneta de poupança é a isenção de imposto de renda e outros impostos, diferente de outros investimentos que, apesar de ter maior rentabilidade mensal, descontam-se alguns impostos, o que acarreta, em muitos os casos, na equiparação dos lucros mensais ou até mesmo em uma superação da caderneta de poupança, se comparado a investimentos como CDB e CDI.
Por André César
Foto: divulgação
Deixe um comentário