Em São Paulo, no mês de março existe a estimativa de um aumento da inflação ao comparar com fevereiro de 2014, conforme indica o IPC (Índice de Preços ao Consumidor).
Na segunda semana de março aconteceu um novo aumento na inflação e por consequência os especialistas se demonstram sádicos quanto ao desejo do Banco Central (BC) de atingir a meta de 4,5% nos índices inflacionários. De acordo com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), durante o período houve aumento de 0,68%, valor 11% superior ao comparar com a primeira prévia semanal do mês.
Ao levar em conta a estatística da FIPE, se considera “alimentação” como o setor que teve maior inflação durante a segunda semana de março. O índice fechou em 1,41% no período. Também aconteceu um aumento nos índices inflacionários com destaque nos seguintes setores:
- Despesas Pessoais: De 0,67% para 0,56%.
- Transportes: De 0,67% para 0,81%.
Entre os setores que ficaram em limite inferior no Índice de Preços vale destacar: Vestuário (0,18%); Educação (0,18%); Saúde (0,39%) e Habitação (0,31%).
Maria Isabel Hammes, que possui uma coluna no Zero Horaonline, desacredita no fato de que a inflação no ano deve ficar na casa dos 4,5%, conforme espera os representantes do BC (Banco Central). A especialista indica que o governo faz propaganda de que vai atuar no setor de alimentos, quando na verdade não realiza nada além do que a obrigação de governar.
Hammes atenta ao fato de que embora o governo diga que tem atenção ao setor de alimentos, a verdade no setor funciona de forma diferente na vida real. A colunista indica que conforme o tempo aumentam os preços da alimentação no Brasil em valores além do que o salário mínimo pode sustentar.
Para Alexandre Tombini, presidente do BC, a principal influência na inflação alta no Brasil se encontra no setor dos alimentos.
Por Renato Duarte Plantier
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