Senai quer mais ensino profissionalizante no país

Rafael Lucchesi, presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, informa que de acordo com estatísticas cerca de 6,6% dos jovens entre 15 a 19 anos no Brasil fazem algum tipo de curso profissionalizante. Para Lucchesi esse valor é muito baixo. Ele compara o índice com os dos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico onde o percentual é de, em média 42 por cento. Em um desses países, o Japão, essa taxa chega a 55%.

Lucchesi ressalta ainda que estudos apontam que o Brasil precisará de cerca de 7,2 milhões de pessoas com alguma educação profissional de nível técnico no País até o ano de 2015.  As afirmações do presidente do Senai foram feitas durante um seminário na cidade de São Paulo, nesta última terça-feira, 6 de novembro.

Ele ressaltou ainda que a educação profissional é muito importante no país, pois dos 24 milhões de jovens cerca de 3,4 milhões cursam a universidade. Segundo ele, isso criaria uma disparidade na educação em nível Médio, pois o conteúdo das disciplinas seria pensados como se todos os jovens fossem para a universidade, quando na realidade a maior parte deles não chega a entrar em uma universidade.

Para o presidente do Senai, isso resultaria no fato de que 86% dos jovens que não vão a universidade devam ingressar no mercado de trabalho quase sem nenhuma preparação. Lucchesi afirma que não se valoriza a educação como se deveria em seu papel para o  crescimento econômico do país.

Por Matheus Camargo

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