Economista avalia que o mercado brasileiro tem carência de pesquisas para saber se há a formação de uma bolha imobiliária. A avaliação é de Eduardo Zylberstajn, economista da Fipezap, que pesquisa preço dos imóveis nos principais centros do Brasil. De acordo com ele, os estudos de bolha imobiliária exigem dados de longo tempo e projeções futuros para grandes prazos. Para ele, o Brasil possuiu uma carência desse tipo de estatísticas.
Zylberstajn fez as declarações no dia 29 de outubro, segunda-feira, durante o congresso da Cityscape Latin America. Ele afirma ainda que não há razões para crer que no longo prazo os preços dos imóveis continuem constantemente a subir.
Segundo o economista, a capacidade de pagamento de modelos para as famílias esta seguindo um patamar estável durante os seis últimos anos. Ainda segundo o economista, apesar da forte alta de preços do mercado e imobiliário brasileiro, nos últimos anos isso ocorreu como contrapartida do expressivo aumento do crédito imobiliário no país com os programas do Governo Federal para habitação popular como o “Minha Casa, Minha Vida”. Dessa forma, se espera que o mercado e imobiliário alcance um patamar de preços sustentável no Brasil.
Por Matheus Camargo
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