Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, afirmou que não deve ocorrer a redução da meta da inflação para esse ano. De acordo com ele, embora fosse desejável uma redução da meta de inflação no Brasil a situação da crise internacional não permite que essa medida fosse adotada.
Tombini avalia que é preciso verificar quais serão os resultados das políticas monetárias dos países avançados nos próximos anos. O temor é de que elas poderão provocar uma forte alta da inflação em suas economias.
Atualmente a meta de inflação do governo para 2012 é de 4,50%. Segundo o relatório Focus do Banco Central, está previsto que a inflação efetiva do ano fique em 5,44%. No ano passado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, ficou em 6,5% no limite máximo da meta do governo. Tombini ressalta que "nós temos que ter a missão de tornar a inflação mais convergente com a dos nossos parceiros comerciais".
O presidente do BC avalia que o mundo passa hoje por um processo de "grande injeção de liquidez". Através de um forte aumento da base monetária nos países desenvolvidos para conseguir contornar a crise mundial. Esse processo, entretanto, pode ter resultados nefastos em médio e longo prazo com subidas expressivas nos índices de preços ao consumidor. Tombini reiterou sobre isso: "temos que avaliar essa questão com cuidado".
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