Segundo a Serasa Experian, a inadimplência do consumidor apresentou queda de 1,5% em julho deste ano em relação a junho. Essa baixa foi a segunda mensal consecutiva do indicador, pois em junho houve uma queda de 0,5% ante maio. Porém, na comparação anual houve uma alta de 10,5%, mas ela foi a menor desde julho de 2010, de acordo com a Serasa.
Já, no acumulado do ano até julho em relação ao mesmo período de 2011, a inadimplência cresceu 17,8%.
A queda em julho deste ano foi um fato atípico, pois, de acordo com a Serasa, normalmente no mês de julho sempre há alta na inadimplência, pois são realizados os pagamentos das compras parceladas do Dia das Mães, Dia dos Namorados e dos gastos com as férias escolares.
Porém, neste ano a queda ocorreu pelo fato do recuo no comprometimento da renda, dos lotes recordes de restituição do IR (que ajudaram no pagamento das dívidas), e dos juros mais baixos, evitando uma ampliação da inadimplência.
Dívidas:
A queda da inadimplência nas dívidas com os bancos fez com que o indicador da Serasa caísse em julho, com variação negativa de 4%. Já, a inadimplência no pagamento das dívidas não bancárias (financeiras, lojas em geral, cartões de crédito, prestadoras de serviço como telefonia e fornecimento de água e energia elétrica) caiu 0,8%.
Os cheques sem fundos e os títulos protestados registraram variações positivas e contribuíam para que a queda da inadimplência não fosse maior.
Segundo a Serasa, o valor médio das dívidas com bancos apresentou queda de 1% de janeiro a julho deste ano, indo para R$ 1.295,34, em relação ao mesmo período de 2011. Já, as dívidas não bancárias, os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram alta de 16,6%, 6,8% e 11,4%, indo para R$ 351,20, R$ 1.423,57 e R$ 1.476,45, respectivamente.
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