O índice que mede a inflação oficial do Brasil usada como base para as metas do governo, IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), avançou para 0,43% em julho deste ano, sendo que em junho havia registrado 0,08%.
Segundo dados do IBGE, no ano o IPCA acumula uma variação de 2,76%, abaixo dos 4,04% vistos no mesmo período de 2011, e em 12 meses, a variação é de 5,20%, acima dos 4,92% registrados no mesmo período do ano passado.
Os preços das despesas pessoais e dos alimentos puxaram a inflação de julho, pois os dois apresentaram uma alta de 0,91% e foram os que mais aumentaram no mês passado.
No grupo de alimentos e bebidas, a taxa passou de 0,68% para 0,91%, sendo o tomate o maior influenciador, com alta de 50,33% em julho.
Já, no grupo despesas pessoais, a variação passou de 0,47% para 0,91%, com a principal influência dos preços dos serviços de empregados domésticos (alta de 1,37% em julho).
Em relação aos preços do grupo habitação, que aumentaram de 0,28% para 0,54%, os maiores impactos foram dos valores do aluguel residencial (1,16%), condomínio (0,96%) e artigos de limpeza (0,50%).
Os gastos com a saúde e cuidados pessoais diminuíram, indo de 0,38% para 0,36%.
O grupo de transportes manteve a queda, passando de -1,18% para -0,03%, sendo que os automóveis ficaram 5,48% mais baratos em junho mostrando estabilidade nos preços em julho.
Já, os gastos relacionados à residência passaram de -0,03% para -0,01%, ficando os eletrodomésticos 0,22% mais caros em julho.
Por fim, o grupo de vestuário apresentou variação de 0,04% em julho contra 0,39% de junho.
Observando o comportamento do IPCA pelo país, a maior variação foi encontrada em Goiânia (0,61%), e a menor ficou em Belém (0,22%).
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?