As 17 capitais brasileiras pesquisadas mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apresentaram alta no preço do conjunto da cesta básica de alimentos em julho deste ano.
As maiores altas foram registradas em Belo Horizonte (8,41%), Rio de Janeiro (7,5%) e Porto Alegre (7,03%). Já, as menores foram vistas em Manaus (1,95%) e João Pessoa (1,61%).
O maior valor da cesta básica foi encontrado em Porto Alegre, com o preço de R$ 299,96, seguido de São Paulo, com R$ 299,39. Separados por questão de centavos, São Paulo deixou de ser a capital com o maior custo desde novembro do ano passado, quando o preço da cesta era de R$ 276,31, contra os R$ 279,64 da capital gaúcha (que também era a mais cara do país na época).
Os outros preços mais altos foram vistos em Vitória (R$ 290,80) e Rio de Janeiro
(R$ 290,64).
Do outro lado, os menores preços foram encontrados em Aracaju (R$ 208,14), Salvador (R$ 218,78) e João Pessoa (R$ 233,25).
Com esse resultado, pode-se verificar a alta nos preços no acumulado de janeiro a julho, sendo que os resultados mais expressivos ficaram em Natal (15,45%), Aracaju e João Pessoa (ambas com 14,22%), Fortaleza (11,89%) e Brasília (11,17%). Já, as menores altas ficaram em Florianópolis (1,50%), Salvador (4,77%) e Goiânia (4,85%).
O Dieese também estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário para se viver. Sendo assim, para julho o valor calculado ficou em R$ 2.519,97.
Esse cálculo é feito com base no maior valor registrado para a cesta básica e de acordo com a determinação constitucional, que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as necessidades e despesas do trabalhador e sua família com alimentação, saúde, moradia, vestuário, educação, transporte, higiene, lazer e previdência.
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