O Bacen reafirmou nesta quinta-feira (19/07) a sua percepção sobre os preços dos combustíveis para esse ano. Segundo ele, a inflação acumulada em 12 meses continuará em declínio, não havendo alta nos preços.
A ata da última reunião do Copom informou que as projeções para o reajuste nos preços do gás de bujão e da gasolina foram mantidas em 0%, no acumulado de 2012, além da taxa Selic ter sido reduzida para 8% ao ano.
Já a Petrobras vem sofrendo com o congelamento de preços nos últimos anos, fazendo com que os recursos do seu caixa sejam reduzidos, ocasionando mais dificuldades à empresa, segundo o Bacen. Ou seja, ela importa gasolina e diesel para atender a demanda interna, portanto, compra a preços internacionais e vende a preços defasados aqui no Brasil.
Isso é feito, pois a Petrobras segue uma determinação federal, que faz com os preços não sejam reajustados para não gerar inflação.
Segundo a empresa, essa defasagem fica em 17% para o diesel e em 14% para a gasolina.
No último dia 25 de junho, o preço do diesel foi elevado em 3,94% nas refinarias, e o da gasolina, em 7,83%. Porém, para evitar um impacto para o consumidor e na inflação, a alíquota da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que incide sobre os derivados do petróleo, ficou zerada, por determinação do governo.
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