As cadernetas de poupança não sofrerão nenhum tipo de alteração, essa foi a informação passada por Guido Mantega, Ministro da Fazenda.
Segundo o Ministro, a atual gestão não pretende adotar nenhuma mudança radical com relação às poupanças.
A justificativa foi dada em meio a uma série de fatores que despertaram a preocupação de especialistas. Segundo alguns profissionais, a crescente redução de juros feita pelo governo poderá fazer com que grandes investidores passem a adotar as cadernetas de poupança em detrimento aos fundos de investimentos. Essa tem sido a principal preocupação de analistas em todo o país.
Com essas seguidas reduções de juros, as poupanças poderão ser um investimento mais vantajoso, principalmente por não haver a necessidade de prestar contas à Receita Federal através do Imposto de Renda, além disso, esse investimento não exige o pagamento de taxas administrativas cobradas pelos bancos.
Outro problema apontado pelos analistas é o fato de que outros fundos são compostos por títulos que pertencem ao governo e que muitas vezes são usados para refinanciar dívidas públicas.
O Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, já havia feito um pronunciamento sobre o assunto, na ocasião ele afirmou que os investimentos feitos na poupança não possuem ligação nenhuma com a DPF – renegociação da Dívida Pública Federal, mas a afirmação não acalmou o mercado financeiro que continua preocupado com as medidas que vem sendo adotadas pelo governo.
Por Joyce Silva
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