Parece simples citar que o crescimento da economia brasileira no ano de 2010 ocorreu pontualmente. De fato, a alta de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no período aconteceu de modo surpreendente, mas esse registro só pode assim ser citado graças a medidas adotadas há muitos, muitos anos.
Exemplo quase-perfeito é a criação do real durante a curta gestão de Itamar Franco, que na época contava com Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda – que depois viria a ser presidente da República.
A crise financeira mundial, na metade do caminho da segunda gestão do também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, requereu dele e de toda sua equipe medidas audazes. A aceleração do PIB em 2010, por outro lado, foi substituída por seu antônimo nos dias atuais: desaceleração. Por consequência, a inadimplência do consumidor passa a ser afetada.
De acordo com a Serasa Experian, o Indicador de Inadimplência aumentou 21,4% entre janeiro e março de 2011 em comparação ao 1º trimestre de 2010, taxa superior, pois, à constatada no 4º trimestre de 2010 sobre o período igual de 2009 (20,3%).
Os economistas da entidade ressaltam que o endividamento do consumidor no decorrer dos dois últimos anos e o aumento da inflação em 2011 incidiram no indicador, tanto que a população passa por dificuldades em honrar seus compromissos.
Em março de 2011, a inadimplência subiu 3,5% sobre fevereiro, ou seja, a primeira vez que isso ocorreu em 2011. Economistas da Serasa ponderam que essa situação tem por base o pagamento da última parcela do imposto de carros (IPVA) no mês de março, bem como despesas com Carnaval, férias e materiais escolares.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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A inadiplencia em 2011 deverá crescer por conta dos altos juros dos cartões de créditos e bancos não permitindo que os inadiplentes tenham condições de honrar seus débitos, bem como a facilidade nos emprestimos consiguinados fazendo que o aposentados recebam cada vez menos seus benefícios.