Empresário confianteé sinônimo de investimentos, aumento da mão de obra e lançamentos de produtos ou serviços pelo país e, dependendo da atuação, pelo mundo afora. Se a descrição é oposta, começam haver preocupações. Por isso, medidas devem ser adotadas caso a queda desse tal otimismo comece a ficar ampla.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICC) apresentou estabilidade em março, ao decair de 112,5 para 112,4 pontos, já com dados sazonalmente ajustados. Embora a queda seja inexpressiva, é a terceira vez seguida, em termos mensais, que isso ocorre.
A FGV aponta que após esse baque no ICC, este é o nível mais baixo constatado desde novembro de 2009, ocasião em que 109,6 pontos foram registrados.
O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,8% entre fevereiro e março, para 113,0 pontos. O Índice de Expectativas (IE), porém, decresceu 1%, para 111,7 pontos, o patamar mais ameno desde novembro do ano passado. O ISA, por sinal, conseguiu crescimento significativo em função do nível de satisfação da indústria com o ambiente dos negócios.
O levantamento da FGV também indica que as perspectivas do setor são menos otimistas se delimitada a produção para os próximos três meses, uma vez que o indicador recuou para 128,5 pontos.
Deve haver um temor, atualmente, quanto aos números futuros da economia brasileira. Os especialistas vêm alertando para o alto consumo, mesmo após a adoção de medidas dirigida pelo Banco Central (BC). Por consequência, o empresário se sente impelido a ter mais cautela.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte:FGV
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