A polêmica possibilidade de volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) é tida por quase toda a população brasileira como inaceitável, pois, justificam alguns, já existem muitos impostos no país e essa probabilidade só faria aumentar a carga tributária, já elevada.
Para Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), não existe espaço para a admissão de qualquer medida nesse sentido, justamente pela movimentação contrária da sociedade e também pelo posicionamento desfavorável adotado por Dilma Rousseff, presidente eleita.
Em reunião dirigida a entidades da sociedade civil e do setor produtivo, Skaf avalia que no atual momento é necessário o país se pautar na busca pela reforma tributária. A visão do líder da Fiesp é a mesma de Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), porém mais além. Em sua opinião, a volta da CPMF daria vazão para a concepção de novos tributos.
Em reportagem enunciada pelo portal de notícias G1, Burti relaciona como mote justificativo o Impostômetro, uma vez que o valor arrecadado durante todo 2009 foi o mesmo observado neste ano 45 dias antes.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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