Para adquirir bens duráveis e não-duráveis os consumidores brasileiros fazem uso de vários mecanismos de cunho financeiro, tais como dinheiro vivo, cartões de crédito e débito e cheques. Uma ponderação recente e relevante parece dar novo ânimo aos brasileiros, que se aproveitaram e ainda aproveitam do momento econômico favorável e vivido pelo Brasil.
Levantamento divulgado nesta semana pela Serasa Experian indicou queda de 1,74% em julho no número de cheques devolvidos por toda a nação. Artigo veiculado pelo portal Terra assinala ser esse o menor percentual diagnosticado desde o sétimo mês de 2004, situação na qual o índice permeou a casa de 1,56%.
A entidade contabilizou, ainda, arrefecimento de 9,8% no número de cheques compensados no acumulado deste ano em comparação ao período semelhante de 2009. Economistas da Serasa atribuem o tombo à preferência do brasileiro por dívidas de longo prazo ante os pré-datados, justamente pelo fato de ser possível a negociação de prestações futuras.
As próximas e proeminentes datas comemorativas, Dia das Crianças e Natal, poderão surtir impacto negativo nesse andar da carruagem, pois em situações anteriores, inclusive em 2009, o consumidor se mostrou propenso a buscar outras maneiras de parcelar suas compras.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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