A dívida é uma questão de reflexão. O credor paga com dificuldade, deixa de pagar por estar desempregado ou por má fé. O recebedor acredita ser a vitima, afinal foi quem arcou com o prejuízo e na ânsia de receber ao invés de facilitar, dificulta, cobrando mais juros.
E nesta situação já bem complicada, entra uma terceira pessoa para mediar o acordo. Certamente, receberá pelo serviço e o valor da divida, que nem foi paga, aumenta mais um pouco. Sem sucesso na mediação, vão se agregando a situação insultos e difamações entre as partes. Por fim, chega ao judiciário, que decreta a sentença e encerra-se o caso.
E no caso dos políticos? Como será esta reflexão? Se nem a própria dívida que, muitas vezes, se dá pela posse indevida de dinheiro público, como cogita a hipótese de determinar se uma empresa ao contratar um trabalhador poderá, legalmente, consultar se este possui ou não restrições ao crédito?
Por Patricia Gujev
Deixe um comentário